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A make cansada ganha espaço, mas enfrenta resistência no Brasil

A nova tendência de maquiagem que valoriza olheiras e cansaço ainda não é aceita pelas brasileiras, que preferem um visual saudável e jovem

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Jenna Ortega e Gabriette posam juntas em uma montagem (Foto: Reprodução)
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  • A maquiagem que valoriza olheiras e expressões de cansaço, popular entre celebridades da geração Z, ainda não é comum no Brasil.
  • Durante a estreia da segunda temporada de “Wandinha”, Jenna Ortega destacou-se com um visual que acentua o aspecto “cansado”.
  • O maquiador Rodrigo Ramas, com 30 anos de experiência, afirma que suas clientes preferem um estilo que transmita saúde e juventude.
  • A estética “cansada” é vista como uma forma de arte, mas não agrada à maioria das brasileiras, que buscam um look mais jovem.
  • Ramas observa que essa tendência é seguida principalmente por fashionistas que acompanham as tendências globais.

A estética de maquiagem que valoriza olheiras e expressões de cansaço, popular entre celebridades da geração Z, ainda não conquistou o Brasil. Durante a estreia da segunda temporada de “Wandinha”, Jenna Ortega chamou atenção com seu visual que acentua o aspecto “cansado”, utilizando sombras escuras na parte inferior dos olhos e lábios avermelhados. Essa tendência, que também é adotada por figuras como Lily-Rose Depp e Billie Eilish, contrasta com a preferência brasileira por uma maquiagem que realça a beleza e esconde imperfeições.

Rodrigo Ramas, maquiador com 30 anos de experiência, destaca que a estética “cansada” não é comum entre suas clientes. Segundo ele, a maioria busca um visual que transmita saúde e juventude, características que não se alinham com essa nova abordagem. “Aqui, a maquiagem é usada para valorizar a beleza, enquanto essa estética evidencia cansaço”, explica. Entre suas clientes estão nomes como Adriane Galisteu e Bruna Marquezine, que preferem um estilo que realce a estética bronzeada típica do Brasil.

A maquiagem “cansada” é vista como uma forma de arte e contracultura, propondo a imperfeição como linguagem estética. Para criar esse visual, utiliza-se pouca corretiva, sombras escuras para realçar olheiras e blush em posições não convencionais. No entanto, essa técnica ainda não agrada a maioria das brasileiras, que preferem um look mais jovem e descansado. Ramas ressalta que o público-alvo dessa tendência é restrito a fashionistas que seguem as tendências globais de forma rigorosa.

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