- O concurso Look of the Year, criado em mil novecentos e oitenta e três por John Casablancas, foi fundamental para o surgimento de supermodelos como Cindy Crawford e Naomi Campbell.
- O evento evoluiu para o Elite Model Look, que ainda acontece em mais de setenta países, mas sua influência diminuiu com o crescimento das redes sociais.
- Durante as décadas de mil novecentos e oitenta e mil novecentos e noventa, o concurso era uma importante porta de entrada para jovens modelos.
- A competição agora enfrenta desafios com a presença de influenciadores digitais, que utilizam plataformas como Instagram e TikTok para construir suas carreiras.
- Apesar das mudanças, o Elite Model Look continua a oferecer oportunidades valiosas para novos talentos na indústria da moda.
O concurso Look of the Year, criado em 1983 por John Casablancas, foi um marco na indústria da moda, lançando supermodelos como Cindy Crawford e Naomi Campbell. Com o tempo, o evento evoluiu para o Elite Model Look, que ainda é realizado em mais de setenta países, mas sua influência diminuiu com a ascensão das redes sociais.
Durante as décadas de 1980 e 1990, o concurso era uma porta de entrada para jovens aspirantes a modelos. Fernando Merino, diretor da UNO Models Madrid, destaca que o Look of the Year se diferenciava dos concursos de misses, focando na imagem e na carreira na moda. As vencedoras não apenas ganhavam visibilidade, mas também um acesso direto à indústria internacional.
As edições do concurso começavam com castings locais, onde milhares de jovens competiam por uma chance de brilhar. Modelos como Laura Ponte e Nieves Álvarez conquistaram títulos nacionais, abrindo portas para carreiras internacionais. Laura Sánchez relembra como a vitória no concurso foi um trampolim para sua carreira, levando-a rapidamente a Paris.
Mudanças na Indústria
Com a evolução da moda, o Elite Model Look enfrenta novos desafios. A competição se intensificou com a presença de influenciadores digitais, que constroem suas carreiras através de plataformas como Instagram e TikTok. Laura Sánchez observa que a visibilidade hoje não depende mais apenas de desfiles e campanhas de luxo, mas também da capacidade de se tornar viral.
Inés Sastre, vencedora do concurso internacional, destaca que a dificuldade em encontrar novos rostos era maior no passado. Hoje, a indústria se diversificou, mas a aura do Elite Model Look ainda atrai jovens talentos, oferecendo contratos com agências renomadas e oportunidades de trabalho.
Embora o conceito de “supermodelo” tenha mudado, o concurso continua a ser uma plataforma valiosa. A transformação da vida de jovens aspirantes em modelos ainda é uma realidade, refletindo a adaptação da indústria às novas dinâmicas de fama e beleza do século XXI.