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Carnaval 2026: samba-enredo de mulheres do Amapá brilha na semifinal da Mangueira

Mangueira seleciona sambas de artistas amapaenses, destacando "Sacaca, eu escutei uma voz", que homenageia o líder popular Mestre Sacaca

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Professoras Piedade Videira, Verônica dos Tambores e Laura do Marabaixo, compositoras de um samba vencedor da disputa da Mangueira no Amapá (Foto: Reprodução)
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  • A Estação Primeira de Mangueira selecionou dois sambas de artistas amapaenses para a semifinal do samba-enredo, marcada para o dia 20.
  • Um dos sambas, “Sacaca, eu escutei uma voz”, homenageia o líder popular Mestre Sacaca, tema do carnaval de 2026.
  • As professoras Verônica dos Tambores, Piedade Videira e Laura do Marabaixo criaram a canção, inspiradas em suas experiências com Sacaca, que utilizava saberes indígenas para tratar doenças.
  • Mestre Sacaca, conhecido como “doutor da floresta”, faleceu em 1999 e foi um importante marabaixeiro.
  • O carnavalesco da Mangueira, Sidnei França, ressaltou a importância de abordar temas afro-indígenas e dar visibilidade a narrativas frequentemente ignoradas.

A Estação Primeira de Mangueira anunciou a seleção de dois sambas de artistas amapaenses para a semifinal do samba-enredo, marcada para o dia 20. Um dos destaques é a composição “Sacaca, eu escutei uma voz”, que homenageia o líder popular Mestre Sacaca, tema do carnaval de 2026.

As professoras Verônica dos Tambores, Piedade Videira e Laura do Marabaixo foram as responsáveis pela criação da canção. Elas se inspiraram em suas experiências pessoais com Sacaca, que utilizava saberes indígenas para tratar doenças. Verônica, emocionada, afirmou que a ideia do samba surgiu durante o enterro do líder, com quem tinha uma relação próxima.

Mestre Sacaca, conhecido como “doutor da floresta”, faleceu em 1999, aos 73 anos. Ele foi um importante marabaixeiro, participando de uma manifestação cultural afro-amapaense que combina música, dança e ritual. Sidnei França, carnavalesco da Mangueira, destacou a importância de abordar temas afro-indígenas, afirmando que a escola busca contar “outras histórias” e dar visibilidade a narrativas frequentemente ignoradas.

A escolha de um enredo que celebra a cultura afro-indígena é um passo significativo para a Mangueira, que se propõe a explorar a rica diversidade da Amazônia. A expectativa é que o samba, elaborado com carinho e dedicação, ressoe com o público e se torne um marco no carnaval.

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