- O espetáculo documental “Narcisa” reestreia no Teatro Municipal Ziembinski, na Tijuca, nesta sexta-feira.
- As apresentações ocorrem às 20h nas sextas e sábados, e às 19h nos domingos, com sessões programadas até 2023.
- A peça destaca a trajetória da jornalista e poeta Narcisa Amália de Campos, uma das pioneiras do feminismo no Brasil.
- A dramaturgia inclui poemas, cartas e artigos, abordando o apagamento histórico de Narcisa e de outras mulheres artistas.
- O espetáculo seguirá após a temporada no Rio de Janeiro para as cidades de Resende, Niterói e São João da Barra.
A jornalista e poeta Narcisa Amália de Campos, uma das pioneiras do feminismo no Brasil, é o foco do espetáculo documental “Narcisa”, que reestreia nesta sexta-feira, no Teatro Municipal Ziembinski, na Tijuca. As apresentações ocorrerão às 20h nas sextas e sábados, e às 19h nos domingos, com sessões programadas até 2023.
Narcisa, que viveu entre 1852 e 1924, destacou-se nas artes e na imprensa, sendo reconhecida por figuras como Machado de Assis. O espetáculo, escrito por Cilene Guedes e dirigido por Joana Lebreiro, traz um elenco que inclui Cilene, Eli Carmo, Gabriela Estevão e Jacyara de Carvalho. Cilene destaca que a peça aborda o apagamento histórico de Narcisa e de outras mulheres artistas, jornalistas e escritoras de sua época.
A dramaturgia é composta por poemas, cartas e artigos, reunindo a voz de Narcisa e refletindo sobre sua consciência histórica e as condições das mulheres. Joana Lebreiro enfatiza a importância de dar voz à escritora, ressaltando que a estrutura fragmentada da peça dialoga com temas contemporâneos. A pesquisa para a obra começou durante a pandemia, com uma exibição virtual em 2021 e a estreia no teatro em 2023.
Após a temporada no Rio de Janeiro, o espetáculo seguirá para Resende, Niterói e São João da Barra. Narcisa Amália de Campos é considerada a primeira mulher jornalista profissional do Brasil e teve sua obra frequentemente silenciada na história literária. O projeto conta com o apoio do governo federal, do Ministério da Cultura e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Política Nacional Aldir Blanc.