- Babi Cruz, companheira do sambista Arlindo Cruz, compartilha sua experiência de luto após a morte do artista, que enfrentou complicações de saúde por anos.
- Ela está criando o Instituto Arlindo Cruz, que terá exposições itinerantes e um filme biográfico para preservar o legado do sambista.
- A primeira exposição ocorrerá em São Paulo em dezembro, seguida por Vitória em janeiro.
- Babi também fala sobre sua nova relação com André Caetano, que a apoia, e enfrenta críticas por seguir em frente após a perda.
- A família está unida e trabalha para honrar a memória de Arlindo, enquanto Babi busca continuar sua trajetória na música.
Luto e Legado
Babi Cruz, companheira do sambista Arlindo Cruz, compartilha sua jornada de luto e os desafios enfrentados durante a doença do artista, que faleceu após anos de complicações de saúde. Em meio à dor, Babi está criando o Instituto Arlindo Cruz, que visa preservar o legado do sambista por meio de exposições itinerantes e um filme biográfico.
A ideia do instituto surgiu como uma forma de manter viva a memória de Arlindo. Babi planeja uma exposição itinerante que levará mini acervos com fotos e canções do artista a diversas cidades, começando por São Paulo em dezembro e seguindo para Vitória em janeiro. “Arlindo é uma fonte inesgotável de possibilidades dentro da arte”, afirma Babi.
Nova Fase
Após a morte de Arlindo, Babi também fala sobre sua nova relação com André Caetano, um comerciante que a tem apoiado em momentos difíceis. “Estamos muito juntos, amigos e parceiros”, diz. Essa nova fase trouxe desafios, incluindo o machismo enfrentado ao ser criticada por seguir em frente após a perda. Babi destaca que, enquanto Arlindo teve um filho fora do casamento, ela foi alvo de ataques por sua nova relação.
Babi, que foi porta-bandeira e sambista desde jovem, revela que a música sempre fez parte de sua vida. Com Arlindo, compôs mais de 30 sambas, e agora busca dar continuidade a esse legado. “Meu samba é uma mensagem de força e fé”, afirma.
Desafios e Superação
A saúde de Arlindo deteriorou-se ao longo dos anos, com múltiplas internações e complicações. Babi relata que, apesar da dor, sua sensação é de plenitude após a partida do sambista. “Foi um descanso vê-lo livre do sofrimento”, diz. Agora, ela se dedica a cuidar dos filhos e a manter a união familiar.
Sobre questões financeiras e de herança, Babi esclarece que 50% dos direitos autorais pertencem a ela, enquanto o restante é dividido entre os filhos. “Viver de direitos autorais nesse país é difícil”, comenta. A família está unida e trabalhando para honrar a memória de Arlindo, enquanto Babi continua a se reinventar em sua nova vida.