- Kerry James Marshall apresenta a retrospectiva “The Histories” na Royal Academy of Arts, em Londres.
- A exposição celebra seu 70º aniversário e estará aberta de 20 de setembro de 2025 a 18 de janeiro de 2026.
- Inclui oito novas obras que abordam episódios sub-reconhecidos da história africana e do comércio transatlântico de escravos.
- A mostra contará com obras icônicas, como “De Style” e “School of Beauty, School of Culture”, que discutem identidade racial e estética da beleza negra.
- Após Londres, a exposição seguirá para o Kunsthaus Zürich e o Musée d’Art Moderne em Paris.
Kerry James Marshall, renomado artista americano, apresenta sua maior retrospectiva na Royal Academy of Arts, em Londres, intitulada “The Histories”. A exposição, que celebra seu 70º aniversário, será aberta ao público de 20 de setembro a 18 de janeiro de 2026 e inclui oito novas obras que exploram episódios sub-reconhecidos da história africana e do comércio transatlântico de escravos.
A obra The Academy (2012), que destaca um modelo masculino em uma pose de Black Power, reflete o interesse de Marshall pela academia como instituição educacional. Segundo Mark Godfrey, co-curador da exposição, essa peça é um exemplo da maneira única com que o artista combina momentos históricos com significados artísticos. A mostra também contará com obras icônicas, como De Style (1993) e School of Beauty, School of Culture (2012), que abordam a identidade racial e a estética da beleza negra.
Temas e Abordagens
Marshall utiliza sua arte para discutir a complexidade da identidade racial e a história da pintura. Suas obras, como A Portrait of the Artist as a Shadow of His Former Self (1980) e Invisible Man (1986), exploram a construção histórica da identidade racial, enquanto suas criações mais recentes são descritas como “crípticas e pictóricas”, repletas de referências culturais.
A exposição não apenas destaca a carreira de Marshall, mas também busca ressignificar a relação entre passado e presente. O curador Adrian Locke enfatiza a importância de dar visibilidade a artistas contemporâneos, celebrando tanto suas trajetórias quanto suas novas produções. Após Londres, a mostra seguirá para o Kunsthaus Zürich e o Musée d’Art Moderne em Paris, ampliando o alcance da obra de Marshall na Europa.