- A nova edição de Minhas queridas, de Clarice Lispector, será lançada em 31 de outubro.
- Intitulada Minhas queridas e outras cartas, a obra é organizada pela jornalista e biógrafa Teresa Montero.
- A publicação inclui cartas inéditas escritas por Clarice para seus filhos, Pedro e Paulo, e um prefácio que destaca sua maternidade.
- A coletânea contém mais de 120 cartas enviadas às irmãs Tania Kaufmann e Elisa Lispector, datadas entre 1940 e 1957.
- As correspondências revelam impressões sobre 31 cidades visitadas e reflexões sobre literatura, música, cinema e teatro, além de suas angústias sobre a publicação de seus livros.
Lançada em 2007, a obra Minhas queridas de Clarice Lispector, que já oferecia uma visão íntima da vida da autora, ganhará uma nova edição em 31 de outubro. Intitulada Minhas queridas e outras cartas, a publicação será organizada pela jornalista e biógrafa Teresa Montero.
Esta nova edição, que será lançada pela Rocco, traz cartas inéditas escritas por Clarice para seus filhos, Pedro e Paulo, além de um prefácio de Montero que destaca a maternidade da escritora. As correspondências foram escritas entre o final de 1969 e o início de 1970, revelando a forma como Clarice lidava com a maternidade, sendo carinhosa e incentivadora.
A coletânea inclui mais de 120 cartas enviadas às irmãs Tania Kaufmann e Elisa Lispector, datadas entre 1940 e 1957. Nesses textos, Clarice compartilha impressões sobre as 31 cidades que visitou, além de reflexões sobre literatura, música, cinema e teatro. A obra também revela suas angústias em relação à publicação e à repercussão de seus livros.
Importância das Cartas
As novas correspondências oferecem um olhar mais profundo sobre a vida pessoal de Clarice, mostrando o afeto e a cumplicidade com suas irmãs. Além disso, os escritos se entrelaçam com momentos significativos da história política da Europa e dos Estados Unidos, proporcionando um contexto mais amplo sobre a época em que foram escritas.
A nova edição promete enriquecer ainda mais a compreensão da obra de Clarice Lispector, uma das figuras mais enigmáticas da literatura brasileira, e sua relação com a maternidade e a vida familiar.
