- A artista palestina Samia Halaby está em destaque na Frieze Masters, em Londres, apresentando uma mensagem de otimismo.
- A participação ocorre após o cancelamento, no ano anterior, da retrospectiva no Eskenazi Museum of Art, da Universidade de Indiana, devido a críticas a posts sobre a guerra Israel-Gaza.
- Uma petição lançada por Madison Gordon reuniu mais de 15 mil assinaturas pedindo a reintegração da mostra; a diretora da galeria Sfeir-Semler, Andrée Sfeir-Semler, informou que a resposta foi enorme, com consultas diárias sobre o trabalho da artista.
- Halaby continua ativista, criando pôsteres de arrecadação para o Palestinian Youth Movement e participando da Gaza Biennale itinerante; recentemente conduziu um workshop e uma palestra em Gaza.
- A artista chegou aos Estados Unidos em 1951 após exílio; a galeria reafirma o compromisso de representar artistas politicamente engajados, ressaltando a importância de suas vozes no cenário artístico.
A artista palestina Samia Halaby está em destaque na Frieze Masters, em Londres, com uma mensagem de otimismo. Sua participação ocorre após a cancelamento de sua retrospectiva no Eskenazi Museum of Art, na Universidade de Indiana, no ano passado, devido a críticas a seus posts sobre a guerra Israel-Gaza. A artista expressou apoio a causas palestinas, gerando controvérsia e preocupação entre os funcionários do museu.
A decisão de cancelar a exposição provocou uma reação significativa, com uma petição lançada por Madison Gordon, sobrinha-neta de Halaby, que reuniu mais de 15 mil assinaturas pedindo a reintegração da mostra. A diretora da galeria Sfeir-Semler, Andrée Sfeir-Semler, comentou que a resposta à suspensão foi enorme, com consultas diárias sobre o trabalho da artista. Halaby, que tem visto suas obras superarem expectativas em leilões, destaca que a experiência do cancelamento é apenas uma entre muitas na sua trajetória.
Ativismo e Nova Exposição
Halaby continua seu ativismo, criando pôsteres de arrecadação para o Palestinian Youth Movement e participando da Gaza Biennale itinerante. Recentemente, ela conduziu um workshop e uma palestra em Gaza, enfatizando a importância de dialogar sobre a situação na região. Apesar das dificuldades, Halaby mantém sua voz ativa, mesmo enfrentando restrições nas redes sociais.
A artista reflete sobre sua trajetória desde que chegou aos Estados Unidos em 1951, após ser exilada. Para ela, a atenção sobre os palestinos, embora dolorosa, oferece uma oportunidade de discutir questões relevantes sobre Gaza. A galeria Sfeir-Semler reafirma seu compromisso em representar artistas que se posicionam politicamente, ressaltando a importância de suas vozes no cenário artístico contemporâneo.