- Dana Awartani foi escolhida para representar a Arábia Saudita na Bienal de Veneza de 2026, com curadoria de Antonia Carver e Hafsa Alkhudairi; o projeto terá foco em patrimônio cultural.
- A artista é reconhecida pela relação entre tradições artesanais, herança cultural e fragilidade do patrimônio.
- Formada em Central Saint Martins, em Londres, ela também estudou geometria islâmica e técnicas de iluminação na Prince’s School of Traditional Arts.
- O projeto na Bienal ainda está em desenvolvimento, mas deve refletir conceitos de herança cultural e memória, especialmente no contexto do Oriente Médio.
- Trabalhos anteriores incluem a reconstituição do piso do Hamam al-Sammara, em Gaza, apresentado no Arnolfini, em Bristol, e a recriação do piso da Grande Mesquita de Aleppo na Diriyah Biennale de 2021; ambas as obras envolveram colaboração com fabricantes de tijolos de barro.
A artista saudita Dana Awartani foi escolhida para representar a Arábia Saudita na Bienal de Veneza de 2026. O evento contará com a curadoria de Antonia Carver e a assistência de Hafsa Alkhudairi. Awartani, conhecida por sua conexão com tradições artesanais, abordará temas relacionados ao patrimônio cultural.
Awartani é uma figura proeminente entre os artistas contemporâneos sauditas. Sua obra frequentemente explora a fragilidade do patrimônio cultural, refletindo sobre a relação entre arte e tradição. Formada em Central Saint Martins, em Londres, a artista também estudou geometria islâmica e técnicas de iluminação na Prince’s School of Traditional Arts.
O projeto que Awartani apresentará na Bienal ainda está em desenvolvimento, mas a artista sugere que será influenciado por conceitos de herança cultural. Em suas palavras, o patrimônio vai além de estruturas físicas, representando memórias e um senso de pertencimento. Ela destaca que, especialmente no Oriente Médio, a vivência do patrimônio é uma parte cotidiana da vida.
Trabalhos Anteriores
Recentemente, Awartani reconstituiu o piso do Hamam al-Sammara, um banho histórico de Gaza, destruído em 2023. Este trabalho foi parte de sua exposição no Arnolfini, em Bristol. Em 2021, durante a Diriyah Biennale, ela recriou o padrão do piso da Grande Mesquita de Aleppo, danificada pela guerra civil síria. Para ambas as obras, a artista colaborou com fabricantes de tijolos de barro, criando fissuras que simbolizam a vulnerabilidade dos locais.
Antonia Carver elogiou a capacidade de Awartani de transitar entre questões íntimas e coletivas, ressaltando a relevância de seu trabalho no contexto de destruição cultural atual. A participação da artista na Bienal de Veneza promete trazer à tona a interseção entre o antigo e o contemporâneo, um tema crucial na arte atual.