- Uma imagem de um adolescente fora do Louvre durante o roubo às joias da coroa, registrada por fotógrafo da Associated Press, ganhou grande alcance online.
- A identidade da pessoa retratada foi mantida em sigilo inicialmente, e o jovem não comentou sobre quem era.
- A foto mostra o jovem com traje elegante e fedora, feita enquanto a família tentava visitar o museu, que estava fechado no momento do crime.
- A repercussão alcançou veículos internacionais, incluindo o New York Times, e a história ganhou espaço na imprensa mundial.
- Com a notoriedade repentina, ele disse estar aberto a oportunidades no cinema, e a narrativa continua chamando a atenção do público.
Um adolescente de 15 anos, Pedro Elias Garzon Delvaux, se tornou uma sensação na internet após uma foto sua ser capturada fora do Museu do Louvre, em Paris, no dia de um roubo de joias da coroa. A imagem, tirada por um fotógrafo da Associated Press, rapidamente viralizou, gerando especulações sobre sua identidade e o contexto em que foi registrada.
Pedro, que vive em Rambouillet, a 30 km de Paris, decidiu inicialmente manter o silêncio sobre sua identidade. Ele observou o mistério em torno da foto, que o retratava como um “detetive vintage”, enquanto diversas teorias surgiam, incluindo a possibilidade de ele ser uma criação de inteligência artificial. “Não queria dizer imediatamente que era eu”, afirmou. “Com essa foto há um mistério, então você tem que deixá-lo durar.”
A foto, que mostra Pedro vestido de forma elegante, foi tirada enquanto ele e sua família tentavam visitar o Louvre, sem saber que o museu estava fechado devido ao assalto. Após a divulgação da imagem, ele foi reconhecido por amigos e familiares, que ficaram surpresos ao descobrir que o “homem de fedora” era um jovem real. “As pessoas disseram: ‘Você se tornou uma estrela'”, comentou.
A Repercussão
A repercussão foi ampla, com veículos internacionais, como o *New York Times*, destacando a história de Pedro. Ele se tornou um ícone da cultura pop, com muitos admiradores se perguntando sobre sua vida e estilo. Pedro, que começou a se vestir de maneira mais clássica inspirado por figuras históricas e detetives fictícios, disse que o chapéu fedora é uma peça reservada para ocasiões especiais.
Ele reconhece a ironia de sua situação: “Quando algo incomum acontece, você não imagina um detetive normal, mas alguém diferente.” A família de Pedro, especialmente sua mãe, uma artista e curadora, sempre incentivou o apreço pela arte e pela cultura. “Arte e museus são espaços vivos,” disse ela.
Agora, com a fama repentina, Pedro está aberto a novas oportunidades e sonha com convites para o cinema. “Estou esperando que as pessoas me contatem para filmes,” brincou. A história de um adolescente comum que, por um acaso, se tornou parte de um grande mistério, continua a intrigar e entreter o público.