30 de abr 2025
Artistas britânicos da indústria do cinema e televisão apoiam direitos de pessoas trans
Artistas britânicos da indústria do cinema e televisão se uniram em uma carta em apoio às comunidades trans, após uma decisão da Suprema Corte que redefine "mulher" excluindo mulheres trans. A carta, assinada por nomes como Bella Ramsey e Eddie Redmayne, expressa solidariedade e pede respeito à causa trans, destacando o impacto da decisão na indústria. A ação foi motivada por um lobby que recebeu apoio financeiro de J.K. Rowling, conhecida por suas opiniões controversas sobre o tema. A carta convoca entidades culturais a protegerem os direitos das pessoas trans, ressaltando o papel do cinema e da televisão na promoção da empatia e educação.
Foto:Reprodução
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Artistas e profissionais da indústria de cinema e televisão do Reino Unido assinaram uma carta em apoio às comunidades trans, após uma decisão da Suprema Corte que redefine o termo "mulher", excluindo mulheres trans. A carta, que conta com nomes como Bella Ramsey, Eddie Redmayne e Hayley Atwell, destaca a necessidade de respeito e proteção aos direitos das pessoas trans.
A decisão da Suprema Corte, publicada em 17 de abril, classifica "mulher" apenas como aquelas que nasceram biologicamente do sexo feminino. Essa mudança gerou preocupações sobre discriminação, especialmente na indústria do entretenimento. O apoio financeiro para essa decisão veio de J.K. Rowling, autora da série Harry Potter, conhecida por suas opiniões controversas sobre questões trans.
A carta expressa solidariedade às comunidades trans, não-binárias e intersexo, afirmando que a decisão impactará o acesso a instalações exclusivas para pessoas do mesmo sexo, afetando desde sets de filmagem até cinemas. Os signatários pedem que entidades culturais, como BAFTA e BBC, se comprometam a proteger os direitos das pessoas trans na indústria.
“Nós, profissionais de cinema e televisão abaixo assinados, nos solidarizamos com as comunidades trans, não-binárias e intersexo que foram impactadas pela decisão da Suprema Corte”, diz o texto. A carta também se alinha a uma Carta Aberta de Escritores do Reino Unido, que já conta com mais de 2.000 signatários.
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