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Documentário em Cannes celebra 60 anos de Cacá Diegues como ícone do cinema brasileiro

Documentário "Para Vigo, me voy!" homenageia Carlos Diegues em Cannes, revelando sua trajetória e impacto no cinema brasileiro.

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Carlos Diegues, cineasta brasileiro e ícone do Cinema Novo, faleceu em fevereiro de 2025. Para homenagear sua trajetória, o documentário "Para Vigo, me voy!", dirigido por Lírio Ferreira e Karen Harley, foi exibido em uma sessão de gala no Festival de Cannes, no dia 19 de maio, data que marcaria seu 85º aniversário.

O título do documentário é uma referência a uma famosa saudação do personagem Lorde Cigano, de "Bye, bye, Brasil" (1980). Ferreira destacou que a escolha reflete a magia do cinema de Diegues, que sempre buscou encantar o público. O filme celebra mais de 60 anos de carreira do diretor, que participou do festival francês desde 1964, com obras como "Ganga Zumba".

Carlos Diegues foi indicado à Palma de Ouro três vezes e exibiu diversos filmes em Cannes, incluindo "Quilombo" e "Um trem para as estrelas". O documentário entrelaça trechos de suas obras com entrevistas e imagens inéditas, mostrando sua evolução como cineasta e seu impacto no cinema brasileiro.

A produção, que envolveu cerca de 300 horas de material, priorizou a emoção e a liberdade artística de Diegues. Karen Harley, montadora do filme, ressaltou a importância de sua visão sobre questões sociais e a inclusão de novos talentos no cinema. O documentário também traz momentos pessoais, como imagens de sua família e reflexões sobre a perda de sua filha mais nova.

O projeto começou a ser desenvolvido no início de 2024, mas Diegues não chegou a ver o filme finalizado. A obra é uma celebração do amor pelo Brasil e da crença de Diegues no potencial do país, segundo sua esposa, Renata de Almeida Magalhães. O neto do cineasta, José Pedro Diegues Bial, também contribuiu para a produção, reforçando a continuidade do legado familiar no cinema.

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