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Diretora sul-coreana critica estereótipos em filmes sobre mulheres

Cineasta Chun Sun young estreia "Revelação: A Criança de Olhos Fechados" e destaca a urgência de narrativas sobre violência contra mulheres.

A Criança de Olhos Fechados (Foto: Reprodução)

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Chun Sun-young, cineasta sul-coreana, estreia seu primeiro longa-metragem, Revelação: A Criança de Olhos Fechados, na 14ª Mostra de Cinema Coreano no Brasil. O filme aborda a violência contra mulheres e a importância de dar voz às vítimas. Chun destaca que, apesar do aumento da presença feminina na indústria, o "teto de vidro" ainda persiste, limitando o avanço das cineastas.

Em entrevista, a diretora comentou sobre a crescente participação de mulheres na Korean National University of Arts, onde mais de 70% de seus alunos são do sexo feminino. No entanto, ela expressa preocupação com a falta de profundidade nas histórias que são contadas por mulheres cineastas. Chun acredita que a indústria ainda exige um tipo específico de "produto" das diretoras, o que pode restringir a diversidade de narrativas.

Revelação narra a história de In-seon, interpretada por Kim Min-ha, que é acusada de assassinar um autor famoso em legítima defesa. A trama se desenrola com a amiga de infância de In-seon, Min-ju, agora policial, investigando o caso. Chun revela que a ideia de fazer um filme centrado em uma vítima surgiu de conversas com amigas sobre suas experiências com violência.

A cineasta também reflete sobre a popularidade dos thrillers e a capacidade do cinema sul-coreano de criar conflitos que ressoam globalmente. Chun observa que, embora o público brasileiro possa não se identificar com todos os aspectos culturais, os temas universais de violência e justiça são compreensíveis em qualquer lugar.

Por fim, Chun enfatiza a importância de abordar histórias de mulheres vulneráveis no cinema. Ela espera que o público reflita sobre as emoções evocadas pelo filme e a necessidade de apoio às vítimas de violência.

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