- O jogo Assassin’s Creed Shadows enfrenta críticas de conservadores e figuras de direita pela narrativa e pela inclusão de Yasuke, agravadas pelo atraso do lançamento.
- Na Paris Games Week, a Ubisoft apresentou um briefing para esclarecer a situação, com o CEO Yves Guillemot dizendo que o atraso foi uma decisão estratégica para melhorar a qualidade do jogo.
- A empresa afirmou que enfrentará as críticas de forma proativa e busca retomar o controle da narrativa em torno do título.
- A apresentação também tentou rebater acusações de “virtual signaling” pela inclusão de Yasuke, um samurai africano, na história.
- A Ubisoft passa a enfrentar críticas de acionistas e de figuras públicas, como Elon Musk, e sinaliza uma estratégia de comunicação que valoriza diversidade e inclusão nas narrativas da franquia.
O jogo Assassin’s Creed Shadows tem enfrentado críticas intensas, especialmente de grupos conservadores e figuras de direita, que questionam sua narrativa e a inclusão do personagem Yasuke. O desconforto se intensificou após o anúncio de um atraso no lançamento do título, o que gerou controvérsias adicionais sobre as intenções da Ubisoft.
Durante a Paris Games Week, a Ubisoft apresentou um briefing para esclarecer a situação. O CEO Yves Guillemot destacou que o atraso foi uma decisão estratégica, visando aprimorar a qualidade do jogo. A empresa decidiu enfrentar as críticas de forma proativa, buscando retomar o controle da narrativa em torno do título. A apresentação foi uma tentativa de mostrar que a Ubisoft não se esquivaria de debates controversos, como a acusação de “virtual signaling” por incluir Yasuke, um samurai africano, na história.
A Ubisoft tem enfrentado ataques de diversos setores, incluindo ações de acionistas e comentários de figuras públicas, como Elon Musk. A abordagem adotada pela empresa marca um desvio de sua postura habitual de evitar polêmicas, sinalizando uma nova estratégia de comunicação. A apresentação foi compartilhada com membros da indústria de jogos, revelando a intenção da Ubisoft de destacar os elementos que fazem parte da essência da franquia Assassin’s Creed, apesar das críticas.
Com essas medidas, a Ubisoft espera não apenas defender seu produto, mas também reafirmar seu compromisso com a diversidade e a inclusão em suas narrativas, mesmo diante de um cenário de resistência.