- Glenn Lowry, diretor do Museu de Arte Moderna (MoMA) desde mil novecentos e noventa e cinco, está prestes a deixar o cargo.
- Ele reflete sobre sua gestão em um período marcado por crises, como os ataques de 11 de setembro, a crise financeira de dois mil e oito e a pandemia de Covid-19.
- Sob sua liderança, o MoMA se tornou um importante centro cultural, recebendo anualmente dois milhões e setecentos mil visitantes e expandindo sua coleção para mais de duzentas mil obras.
- Lowry também supervisionou duas grandes expansões do museu e a abertura do espaço PS1 em Queens.
- Em paralelo, a aceitação de um modelo de inteligência artificial como estudante na Universidade de Artes Aplicadas de Viena levanta questões sobre autoria e criatividade na arte contemporânea.
Glenn Lowry, diretor do MoMA desde 1995, está prestes a deixar o cargo, refletindo sobre sua gestão em um período repleto de desafios. Sob sua liderança, o museu se transformou em um centro cultural de destaque, atraindo 2,7 milhões de visitantes anualmente e expandindo sua coleção para mais de 200 mil obras. Lowry enfrentou crises significativas, como os eventos de 11 de setembro, a crise financeira de 2008 e a pandemia de Covid-19.
O impacto de sua gestão é notável, com duas grandes expansões do museu e a abertura do espaço PS1 em Queens. Em entrevista ao El País, Lowry compartilhou suas reflexões sobre o legado que deixa, destacando a importância de ter guiado a instituição em tempos turbulentos.
Desafios da Arte Contemporânea
Enquanto isso, o mundo da arte enfrenta novas questões com a aceitação de um modelo de inteligência artificial como estudante na Universidade de Artes Aplicadas de Viena. O modelo, chamado Flynn, foi desenvolvido por Chiara Kristler e Marcin Ratajczyk e representa um marco na discussão sobre autoria e criatividade. Flynn não é apenas uma ferramenta, mas um agente relacional que interage com o ambiente acadêmico, desafiando as noções tradicionais de quem pode ser considerado artista.
A inclusão de Flynn no programa de Belas Artes levanta questões sobre o que significa ser um criador na era digital. O projeto busca explorar como uma inteligência artificial pode moldar e ser moldada por uma instituição humana, complicando as definições de aprendizado e criatividade.
O Futuro da Arte e da Tecnologia
Além disso, o impacto da inteligência artificial no mercado de arte é uma preocupação crescente. Michael Reid, um comerciante de arte, alertou que a automação pode levar a cortes de empregos, especialmente nas funções administrativas. Ele enfatiza que, embora a IA possa aumentar a produtividade, as empresas criativas precisarão de profissionais que ofereçam mais do que números, mas sim insights valiosos para o crescimento.
Essas transformações no cenário artístico e tecnológico indicam um futuro em que a colaboração entre humanos e máquinas pode redefinir a própria essência da criação artística.