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Cruz cristã é descoberta em sítio monástico em Abu Dhabi

Descoberta de cruz cristã na Ilha Sir Bani Yas reforça a rica herança cultural e a convivência pacífica entre religiões na região.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Os restos de um mosteiro pré-islâmico na Ilha Sir Bani Yas, Emirados Árabes Unidos, 2014. (Foto: KARIM SAHIB/AFP via Getty Images)
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  • Arqueólogos descobriram uma cruz cristã moldada em uma placa de gesso na Ilha Sir Bani Yas, em Abu Dhabi.
  • Esta é a primeira descoberta significativa em 30 anos, evidenciando a história de coexistência cultural na região.
  • A ilha já abrigou igrejas e mosteiros cristãos entre os séculos IV e VI, com a convivência de cristãos e muçulmanos até o século VIII.
  • A cruz encontrada é semelhante a outras do Iraque e Kuwait, associada à Igreja do Oriente.
  • O Departamento de Cultura e Turismo de Abu Dhabi (DCT Abu Dhabi) promove a proteção e restauração do local, que inclui um mosteiro e uma igreja dos séculos VII e VIII.

Arqueólogos descobriram uma cruz cristã moldada em uma placa de gesso durante escavações na Ilha Sir Bani Yas, em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos. Esta é a primeira descoberta significativa em 30 anos, ressaltando a rica história de coexistência cultural na região.

A Ilha Sir Bani Yas, que abriga um conjunto de igrejas e mosteiros cristãos, foi um importante centro de espiritualidade entre os séculos IV e VI. Os cristãos e muçulmanos coexistiram até o abandono do local no século VIII. A cruz encontrada, que se assemelha a outras do Iraque e Kuwait, é associada à Igreja do Oriente, originária do atual Iraque.

Mohamed Khalifa Al Mubarak, presidente do DCT Abu Dhabi, afirmou que a descoberta é um testemunho poderoso dos valores de coexistência e abertura cultural dos Emirados. Ele destacou que a história da região é marcada por princípios de paz e respeito mútuo, que ainda são relevantes hoje.

Desde 2019, o DCT Abu Dhabi tem promovido a proteção e restauração do local, que inclui um mosteiro e uma igreja datados dos séculos VII e VIII. O espaço foi reaberto ao público com novas sinalizações e uma pequena exposição de artefatos. Atualmente, os arqueólogos estão investigando um pátio de casas próximo ao mosteiro, ampliando o conhecimento sobre a rica herança cultural da região.

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