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Bares do Rio inovam com drinks que valorizam ingredientes nativos e sabores únicos

Bartenders brasileiros inovam com drinques que valorizam ingredientes locais, transformando a coquetelaria nacional em um fenômeno cultural

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Drinks do Botica, novo bar da Tijuca (Foto: Reprodução)
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  • A coquetelaria brasileira passa por uma transformação com novas gerações de bartenders.
  • Bares como Conserva e Miudinho destacam ingredientes locais e criam drinques inovadores.
  • O Brasil tinha uma cultura de bebidas limitada, mas a popularização de coquetéis começou no início do século XXI.
  • Drinques como o macunaíma e o muquira se tornaram ícones da nova coquetelaria.
  • O Conserva, que será inaugurado em breve, promete novidades como drinques com goiabada cascão etílica.

A coquetelaria brasileira vive um momento de transformação, impulsionada por novas gerações de bartenders que resgatam ingredientes locais e criam drinques inovadores. Bares como Conserva e Miudinho estão na vanguarda dessa revolução, trazendo à tona receitas que celebram a cultura nacional.

Historicamente, o Brasil tinha uma cultura de bebidas limitada, marcada por drinques de garrafa e a influência das discotecas. A popularização de coquetéis começou a ganhar força com o filme “Cocktail”, mas foi apenas no início do século XXI que a coquetelaria começou a se reinventar. O negroni, por exemplo, foi por anos a bebida mais pedida, mas a cena começou a mudar com a criatividade de bartenders como Gustavo Stemler, que apresentou o martíni “caju, caju, caju, caju”, utilizando a fruta de maneiras inovadoras.

O surgimento de drinques icônicos, como o macunaíma, também marcou essa nova fase. Criado no bar Boca de Ouro, essa mistura de cachaça, Fernet Branca e limão tahiti rapidamente se tornou um símbolo da coquetelaria popular. O Suru Bar, no Rio de Janeiro, foi um dos primeiros a destacar clássicos brasileiros, enquanto Igor Renovato e Raí Mendes, do Conserva, transformaram histórias locais em drinques, como o muquira, que homenageia o famoso Sérgio Rabello.

Novos Bares e Inovações

O Conserva, que será inaugurado em breve, promete trazer novidades como drinques com goiabada cascão etílica e guarnições inusitadas. Thiago Teixeira, um dos sócios, traz experiência de diversos balcões, enquanto o Miudinho, na Tijuca, se inspira na cultura local e apresenta o marakanã, um drinque feito com tiquira, limão e raspas de cumaru.

Essas inovações refletem um movimento mais amplo de valorização dos ingredientes brasileiros e da cultura local, mostrando que a coquetelaria no Brasil está longe de ser apenas uma moda passageira. A nova geração de bartenders está aqui para ficar, trazendo frescor e originalidade ao cenário das bebidas no país.

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