- Robert Grosvenor, escultor conhecido por suas obras inclassificáveis, faleceu em Nova York aos 88 anos.
- A morte foi confirmada pela Paula Cooper Gallery, poucos dias após a abertura de uma exposição no Fridericianum, em Kassel.
- Grosvenor ganhou notoriedade na década de 1960, participando de mostras como “Primary Structures” no Jewish Museum.
- Suas esculturas, que utilizavam materiais industriais, evoluíram para formas únicas e muitas vezes não eram nomeadas, permitindo múltiplas interpretações.
- O artista deixou um legado de obras que continuam a intrigar admiradores e críticos, incluindo participações em eventos como a Bienal de Veneza em 2022.
Robert Grosvenor, escultor conhecido por suas obras que desafiavam a classificação, faleceu em Nova York aos 88 anos. A morte foi confirmada pela Paula Cooper Gallery, poucos dias após a abertura de uma exposição de sua obra no Fridericianum, em Kassel.
Grosvenor ganhou destaque na década de 1960, quando expôs ao lado de renomados minimalistas, participando de mostras como “Primary Structures” no Jewish Museum. Suas criações, embora inicialmente influenciadas pelo Minimalismo, evoluíram para formas únicas, utilizando materiais industriais e abordagens inovadoras. O artista era conhecido por não nomear muitas de suas obras, uma escolha que buscava deixar suas criações abertas à interpretação.
Durante sua carreira, Grosvenor produziu esculturas impressionantes, como formas de aço que pareciam flutuar e obras que remetiam a carros, alteradas de maneira sutil. O crítico John Yau destacou a complexidade de uma de suas obras, *Untitled*, que apresentava uma piscina de água refletindo o teto, simbolizando a transitoriedade da vida.
Trajetória Artística
Nascido em 1937, Grosvenor estudou na École des Beaux Arts em Paris, onde se afastou de influências tradicionais. Após retornar aos Estados Unidos, começou a criar esculturas tridimensionais, como *Topanga*, que o estabeleceu como um artista inovador. Sua carreira incluiu participações em edições do Documenta, em Kassel, e exposições em galerias de prestígio.
Nos anos recentes, sua arte foi exibida em locais inesperados, como a Bienal de Veneza em 2022, onde foi um dos participantes mais velhos. Grosvenor, que frequentemente trabalhava em suas peças por meses, deixou um legado de obras que continuam a intrigar e inspirar admiradores e críticos.