- A prisão de Bordeaux-Gradignan recebeu milhares de garrafas de vinho para confecção de cestas por detentos em 28 de agosto.
- A entrega gerou preocupações entre os vigilantes, que temem o consumo de álcool e o uso das garrafas como armas.
- Os agentes penitenciários inicialmente pensaram que se tratava de um erro, mas as garrafas foram enviadas para os ateliers de trabalho dos detentos.
- Ronan Roudaut, secretário da União Federal Autônoma Penitenciária, destacou que a situação representa um “grande risco”, especialmente com detentos condenados por crimes violentos.
- A falta de comunicação e supervisão adequada agrava a situação, com apenas dois agentes para cerca de 70 a 80 detentos.
A prisão de Bordeaux-Gradignan enfrenta novos desafios de segurança após a entrega de milhares de garrafas de vinho destinadas à confecção de cestas por detentos. A situação, que ocorreu em 28 de agosto, gerou preocupações entre os vigilantes, que temem o consumo de álcool e o uso das garrafas como armas.
Os agentes penitenciários inicialmente acreditaram que a entrega era um erro, pensando se tratar de um caminhão de supermercado. No entanto, as garrafas foram realmente enviadas para os ateliers de trabalho dos detentos, onde atividades econômicas são realizadas. Ronan Roudaut, secretário da União Federal Autônoma Penitenciária (UNSA), expressou sua preocupação, afirmando que a situação representa um “grande risco”, especialmente considerando que muitos detentos são condenados por crimes violentos.
Os vigilantes relataram que não foram informados sobre a entrega e não receberam instruções adicionais de segurança. Com apenas dois agentes supervisionando um grupo de 70 a 80 detentos, a situação se torna ainda mais crítica. Roudaut destacou que uma garrafa quebrada pode ser utilizada como arma, caracterizando a entrega como uma “exposição gratuita ao perigo” para os funcionários e detentos.
A situação levanta questões sobre a gestão das atividades na prisão e a segurança dos agentes, que se sentem desprotegidos diante de um cenário potencialmente explosivo. A falta de comunicação e planejamento adequado por parte da administração penitenciária é um ponto central nas críticas dos sindicatos.