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Grupo Galpão apresenta adaptação teatral impactante de obra distópica de Saramago

Grupo Galpão apresenta "(Um) Ensaio Sobre a Cegueira" até 14 de setembro, com sessões imersivas que promovem empatia e coletividade

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • O Grupo Galpão apresenta a nova montagem “(Um) Ensaio Sobre a Cegueira” no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro.
  • A peça é dirigida por Rodrigo Portella e adapta o romance de José Saramago, abordando a cegueira social contemporânea.
  • A encenação oferece uma experiência imersiva, com o público participando com os olhos vendados, enfatizando a dependência do outro.
  • A montagem destaca a força do trabalho coletivo, com cenografia de Marcelo Alvarenga e trilha sonora de Federico Puppi, executada ao vivo.
  • A peça está em cartaz até 14 de setembro, com sessões de quarta a sexta às 19h e sábados e domingos às 17h, com ingressos a partir de R$ 17.

O Grupo Galpão apresenta sua nova montagem, (Um) Ensaio Sobre a Cegueira, no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro. A peça, dirigida por Rodrigo Portella, é uma adaptação do romance de José Saramago e explora a cegueira social contemporânea, enfatizando a necessidade de empatia em tempos de polarização.

A encenação oferece uma experiência imersiva, onde o público pode participar com os olhos vendados, intensificando a sensação de desamparo e dependência do outro. Portella, que também assina a dramaturgia, utiliza uma metalinguagem que expõe os mecanismos do teatro, reforçando a ideia de que a história é uma construção coletiva. A “treva branca” do romance é reinterpretada como uma metáfora da incapacidade de enxergar o outro em meio a um bombardeio de informações.

A montagem, com duração de mais de duas horas, destaca a força do trabalho coletivo e a crueza da teatralidade. A cenografia de Marcelo Alvarenga e o figurino de Gilma Oliveira criam um ambiente opressor, enquanto a iluminação de Rodrigo Marçal e do próprio diretor estabelece contrastes entre luz e sombra. A trilha sonora, composta por Federico Puppi e executada ao vivo, adiciona uma camada de tensão à narrativa.

Rodrigo Portella destaca que a peça busca recuperar o senso de coletividade, essencial em um mundo marcado pela desconfiança e polarização. A proposta é que o público não apenas assista, mas se torne parte da experiência, dissolvendo as barreiras entre palco e plateia. A montagem está em cartaz até 14 de setembro, com sessões de quarta a sexta às 19h e sábados e domingos às 17h, com ingressos a partir de R$ 17.

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