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Jeffrey Gibson apresenta esculturas públicas que exploram animais e animismo no Met

Jeffrey Gibson destaca a importância da conexão entre humanos e animais em suas esculturas, que incorporam vestimentas cerimoniais indígenas.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Jeffrey Gibson posando no Met (Foto: Reprodução)
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  • O artista indígena Jeffrey Gibson apresentou quatro esculturas de animais em bronze na fachada do Metropolitan Museum of Art, em Nova York.
  • As obras incluem um cervo, um coiote, um esquilo e um falcão, e refletem a conexão entre humanos e animais.
  • Gibson destacou a importância de suas pinturas em peles de animais durante uma palestra, mencionando que isso transforma a percepção do espectador.
  • As esculturas, intituladas “The Animal That Therefore I Am,” foram inspiradas em palestras do filósofo francês Jacques Derrida.
  • Cada escultura é adornada com vestimentas cerimoniais, que representam a cultura indígena e a identidade do portador.

O artista indígena Jeffrey Gibson apresentou quatro esculturas de animais em bronze na fachada do Metropolitan Museum of Art, em Nova York. As obras, que incluem um cervo, um coiote, um esquilo e um falcão, refletem a conexão entre humanos e animais, além de explorar o conceito de animismo e as regalias nativas.

Durante uma palestra na segunda-feira, Gibson destacou a importância de suas pinturas em peles de animais, que o levaram a uma nova compreensão sobre a relação entre arte e natureza. Ele mencionou que, ao trabalhar com peles, é impossível ignorar a presença do animal, o que transforma a percepção do espectador. “Você é lembrado de que há 20 animais na sala com você”, afirmou o artista.

As esculturas, intituladas “The Animal That Therefore I Am,” foram inspiradas em uma série de palestras do filósofo francês Jacques Derrida. Gibson enfatizou a necessidade de reconhecer a integridade dos animais e suas comunidades, que muitas vezes são mais sustentáveis do que a sociedade humana. Ele também comentou sobre a relação entre o Met e sua casa no Vale do Rio Hudson, onde esses animais são comuns.

Cada escultura é adornada com vestimentas cerimoniais, refletindo a cultura indígena. Gibson explicou que essas vestimentas não são meras roupas, mas sim elementos que transformam a identidade do portador. “Enquanto você as usa, você é um ser diferente,” disse ele.

Gibson, que já participou da Bienal de Veneza e teve uma grande exposição no MASS MoCA, continua a abordar a arte como um pintor, mesmo ao criar objetos tridimensionais. “Eu ainda penso neles como pinturas de quatro lados,” concluiu, ressaltando sua abordagem única e inovadora na arte contemporânea.

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