- O mercado de arte enfrenta críticas sobre os preços inflacionados de obras de artistas jovens e emergentes.
- Josh Baer, fundador da Baer Faxt, sugere que colecionadores não devem pagar mais de $15.000 por grandes obras e $5.000 por pequenas.
- Ele define artista ultra-emergente como alguém que acaba de se formar, como um graduado do MFA de Yale.
- Baer alerta que as oportunidades de especulação, como as de Jean-Michel Basquiat, não se repetirão.
- O galerista Charlie James concorda com Baer, mas considera que $15.000 pode ser um valor alto para uma grande obra.
Recentemente, o mercado de arte tem enfrentado críticas sobre os preços inflacionados de obras de artistas jovens e emergentes. A discussão ganhou força com a afirmação de que o setor perdeu o controle na definição de valores.
Josh Baer, fundador da Baer Faxt, sugeriu que colecionadores não devem pagar mais de $15.000 por grandes obras de artistas ultra-emergentes e $5.000 por peças menores. Em sua newsletter No Reserve, Baer argumenta que esses limites são essenciais para recalibrar as expectativas de preços no mercado. Ele define um artista ultra-emergente como alguém que acaba de se formar, como um graduado do MFA de Yale.
Baer também destacou que um colecionador iniciante precisaria de cerca de $25.000 de renda disponível antes de impostos para adquirir uma obra nesse valor. Ele alertou que as oportunidades de especulação, como as histórias de colecionadores que compraram obras de Jean-Michel Basquiat por $7.500 nas décadas de 1970 e 1980 e venderam por $35 milhões, não se repetirão.
Perspectivas do Mercado
O galerista Charlie James, de Los Angeles, concordou com Baer, afirmando que os limites de preço são úteis, embora considere que $15.000 para uma grande obra pode ser um pouco alto. Por outro lado, um colecionador experiente de artistas emergentes ressaltou que a precificação no mercado de arte é complexa e não pode ser rigidamente definida, devido a diversos fatores que influenciam o valor das obras.
Essas discussões refletem a necessidade de uma nova abordagem na avaliação de preços, especialmente em um cenário onde a arte contemporânea continua a atrair atenção e investimento.