- Agnes Gund, importante colecionadora e patrona de arte, faleceu aos 87 anos em Manhattan.
- Sua morte gerou homenagens de artistas e profissionais da cultura, que destacaram seu legado na arte contemporânea e seu compromisso com a justiça social.
- Gund foi fundamental na expansão do Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) e na criação de seu novo edifício, inaugurado em 2004, que custou R$ 858 milhões.
- Em 2017, ela vendeu a obra “Masterpiece” de Roy Lichtenstein por $ 165 milhões, destinando cerca de $ 100 milhões para o Art for Justice Fund, focado na reforma da justiça criminal nos Estados Unidos.
- Artistas como Glenn Ligon e Lorna Simpson ressaltaram seu papel como defensora da diversidade na arte e da justiça social.
Agnes Gund, importante colecionadora e patrona de arte, faleceu na quinta-feira, em Manhattan, aos 87 anos. A informação foi confirmada pelo New York Times, que não divulgou a causa da morte. Gund era reconhecida por seu impacto na arte contemporânea e seu compromisso com causas sociais.
Artistas e profissionais da cultura prestaram homenagens nas redes sociais. Roxana Marcoci, curadora chefe de fotografia do MoMA, lamentou a perda, enquanto Anne Pasternak, diretora do Brooklyn Museum, destacou seu legado em tornar o mundo mais justo e belo. Gund foi uma figura central na expansão do Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) na década de 1990, contribuindo para transformá-lo em um polo global de arte contemporânea.
Legado e Contribuições
Gund foi fundamental na criação do novo edifício do MoMA, inaugurado em 2004, que custou 858 milhões de dólares. Ela também ajudou a relançar o MoMA PS1, um centro de arte contemporânea em Queens, que passou a ser parte do MoMA em 1999. Na época de sua morte, Gund ainda era membro do conselho do MoMA PS1, onde o cargo de diretoria é nomeado em sua homenagem.
Em 2017, Gund ganhou destaque ao vender a obra “Masterpiece” de Roy Lichtenstein por 165 milhões de dólares, destinando cerca de 100 milhões de dólares para o Art for Justice Fund, uma iniciativa voltada para a reforma da justiça criminal nos Estados Unidos. David Weiner, presidente interino da Studio in the School, ressaltou que Gund sempre uniu sua paixão pela arte com suas convicções políticas.
Reconhecimento e Impacto
Gund era admirada por seu relacionamento próximo com os artistas que apoiava. Glenn Ligon compartilhou uma foto com ela, mencionando como Gund era uma pessoa que todos na comunidade artística estariam dispostos a proteger. Lorna Simpson a descreveu como uma defensora da diversidade na arte e da justiça social. Hoor Al Qasimi, presidente da Sharjah Art Foundation, expressou sua gratidão por ter conhecido Gund, ressaltando seu papel vital na vida de muitos artistas.