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Apertura resgata histórias de quem foi esquecido pela sociedade

A Apertura 2023 conta com exposições de sessenta artistas, incluindo Luis Claramunt e Aurèlia Muñoz, até 27 de setembro em Madrid.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Imagem sem título de Luis Claramunt, datada de 1985 (Foto: Reprodução)
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  • A Apertura 2023, evento anual de arte em Madrid, ocorre até 27 de setembro.
  • O evento, que começou em 2009, busca diversificar o público e se alinha a gallery weekends globais.
  • Este ano, são apresentadas 60 exposições, com destaque para artistas como Luis Claramunt e Aurèlia Muñoz.
  • Claramunt exibe obras da década de 1980, enquanto Muñoz tem suas esculturas e trabalhos em papel em evidência.
  • A artista Donna Huanca realiza uma intervenção na galeria Travesía Cuatro, explorando o legado pré-hispânico da Bolívia.

As galerias de arte de Madrid estão em plena efervescência com a Apertura 2023, que acontece até 27 de setembro. Este evento anual, que começou em 2009, visa diversificar o público e se destaca como uma versão local dos gallery weekends globais. Este ano, 60 exposições estão em cartaz, apresentando artistas renomados como Luis Claramunt e Aurèlia Muñoz.

A exposição de Claramunt, que é uma homenagem ao legado do artista, traz obras de grande formato da década de 1980, quando ele viveu em Sevilha. O galerista Pablo Flórez destaca que essas pinturas são um dos grandes redescobrimentos da temporada. Claramunt, conhecido por seu estilo visceral e pessoal, deixou uma marca indelével na cena artística espanhola.

Destaques da Apertura

Outra artista em evidência é Aurèlia Muñoz, cuja obra está sendo redescoberta após um período de esquecimento. A galeria José de la Mano apresenta uma seleção cuidadosa de suas esculturas e trabalhos em papel, que refletem sua habilidade e inovação. Muñoz, que faleceu em 2011, teve suas obras recentemente exibidas em importantes bienais e está programada para uma grande retrospectiva no Reina Sofía em 2026.

A artista boliviana Donna Huanca também se destaca nesta edição, ocupando todo o espaço da galeria Travesía Cuatro com uma intervenção arquitetônica que explora o legado pré-hispânico da Bolívia. Suas obras foram acompanhadas por performances durante a inauguração, atraindo a atenção do público.

Novas Perspectivas

Além disso, a galeria Elba Benítez apresenta obras impactantes da sueca Miriam Bäckström, enquanto o espaço Valverde exibe as representações utópicas de Bárbara Pérez Marina. A galeria Prats Nogueras Blanchard celebra a maturidade de Luis Gordillo, apresentando obras recentes e um diálogo com artistas consagrados.

A Apertura não apenas enriquece a cena artística madrilena, mas também busca fidelizar colecionadores e entusiastas do arte, oferecendo uma programação diversificada e de alta qualidade. Com um clima mais ameno em setembro, o evento se torna uma oportunidade imperdível para apreciar a arte contemporânea na capital espanhola.

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