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Artistas enfrentam pressão para cancelar show em Tel Aviv após polêmicas

Artistas criticam exposição por ignorar violações dos direitos das mulheres em Gaza, onde mais de 28 mil foram mortas desde outubro de 2023

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Museu de Arte de Tel Aviv, com arquitetura moderna e obras de arte expostas (Foto: Reprodução)
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  • Um grupo de cinquenta artistas e figuras culturais acusou Judy Chicago e Nadya Tolokonnikova de “artwashing”.
  • A denúncia foi feita em uma carta que pede o cancelamento da exposição “What If Women Ruled the World?”, prevista para abrir no Museu de Tel Aviv em 25 de setembro.
  • Os signatários afirmam que a exposição ignora as violações dos direitos das mulheres em Israel, especialmente em Gaza, onde mais de 28 mil mulheres e meninas foram mortas desde outubro de 2023, segundo a ONU Mulheres.
  • A exposição inclui um “quilt participativo” criado por Tolokonnikova, que permite que os visitantes contribuam com suas respostas à pergunta central do projeto.
  • A diretora do Museu de Tel Aviv, Tania Coen-Uzzielli, expressou preocupação com a situação em Gaza, mas defendeu a continuidade da exposição.

Um grupo de 50 artistas e figuras culturais acusou Judy Chicago e Nadya Tolokonnikova, membro fundadora do Pussy Riot, de “artwashing”. A denúncia foi feita em uma carta que pede o cancelamento da exposição “What If Women Ruled the World?”, programada para abrir no Museu de Tel Aviv em 25 de setembro e permanecer até o final do ano.

Os signatários da carta questionam a validade de uma exposição que se diz feminista enquanto ignora as violações dos direitos das mulheres em Israel, especialmente em Gaza. A carta menciona que, segundo a análise da ONU Mulheres, mais de 28 mil mulheres e meninas foram mortas em Gaza desde outubro de 2023. Afirmam que discutir feminismo em um contexto que perpetua tais atrocidades é hipocrisia.

Detalhes da Exposição

A exposição, que é identificada como uma obra de Judy Chicago, inclui um “quilt participativo” criado por Tolokonnikova. Este projeto apresenta painéis geométricos com fotos de mulheres e suas respostas à pergunta central da exposição. Os visitantes poderão contribuir com suas próprias respostas por meio de uma plataforma digital.

O projeto teve início com uma série de faixas feitas por Chicago em colaboração com Maria Grazia Chiuri, diretora criativa da Dior, e foi exibido em várias cidades, incluindo Miami, Los Angeles e Paris. Tolokonnikova, que foi a primeira a responder às perguntas de Chicago, afirmou que não está mais envolvida nas decisões sobre a exposição.

Reação do Museu

Tania Coen-Uzzielli, diretora do Museu de Tel Aviv, expressou sua preocupação com a situação em Gaza, mas rejeitou a ideia de que o cancelamento de exposições seja uma resposta eficaz às crises. A instituição mantém seu compromisso de realizar a exposição conforme planejado. Chicago não se manifestou imediatamente sobre as acusações.

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