- Kelani Nichole lançou o Transfer Data Trust, uma cooperativa de dados para preservar obras de arte digital por 100 anos.
- O evento ocorreu durante a Armory Show, em Pier 57.
- A iniciativa busca enfrentar os desafios da conservação na era dos NFTs.
- O Data Trust utiliza tecnologias de armazenamento descentralizado e gestão acessível para artistas e conservadores.
- Recursos gerados com vendas serão reinvestidos na conservação das obras, promovendo um modelo colaborativo.
Kelani Nichole, especialista em arte digital, lançou o Transfer Data Trust, uma cooperativa de dados destinada a preservar obras de arte digital por 100 anos. O evento ocorreu durante a Armory Show, em Pier 57, e visa enfrentar os desafios da conservação na era dos NFTs.
A iniciativa surge em um contexto onde a arte nova enfrenta questões sobre sua durabilidade e valor. Nichole, que fundou a Transfer Art Gallery em 2013, transformou sua abordagem ao arte digital em um projeto de descentralização. O Data Trust utiliza tecnologias como armazenamento descentralizado e um sistema de gestão acessível para artistas e conservadores.
O Transfer Data Trust combina ferramentas como armazenamento conectado em rede e software de armazenamento descentralizado, permitindo que informações sobre as obras sejam mantidas e acessíveis. Os recursos financeiros gerados pelas vendas são reinvestidos na conservação das obras, promovendo um modelo colaborativo.
Nichole destaca que a preservação de obras de arte digital requer um entendimento profundo da intenção do artista. “A permanência de objetos mutáveis é possível se preservarmos a intenção do artista,” afirma. A cooperativa busca garantir que a arte digital não apenas sobreviva, mas mantenha suas qualidades artísticas ao longo do tempo.
O projeto conta com o apoio de instituições como a Gray Area Gallery e a Knight Foundation. Contudo, a eficácia das soluções técnicas propostas ainda precisa ser validada em termos de adoção e vendas consistentes. A proposta do Data Trust reflete uma nova era na arte, onde a distinção entre arte e dados se torna cada vez mais tênue.