- O Theatro Municipal do Rio de Janeiro apresentará o balé “Frida” em outubro.
- O espetáculo é criado pelo coreógrafo Reginaldo Oliveira, que retorna ao Brasil após 20 anos na Europa.
- “Frida” homenageia a vida e a resistência da artista mexicana Frida Kahlo.
- Reginaldo Oliveira, nascido na Favela da Maré, começou a dançar aos 12 anos e se destacou na Europa.
- Ele considera a dança uma forma de diplomacia cultural e um importante cartão de visita do Brasil no exterior.
O Theatro Municipal do Rio de Janeiro será palco do balé “Frida”, criado pelo coreógrafo Reginaldo Oliveira, em outubro. O espetáculo, que já foi premiado na Alemanha, homenageia a vida e a resistência da artista mexicana Frida Kahlo. Oliveira, que retorna ao Brasil após 20 anos na Europa, expressa sua emoção: “Apresentar Frida aqui é trazer uma história de resistência, força e paixão pela vida.”
Nascido na Favela da Maré, Oliveira começou a dançar aos 12 anos em um projeto social. Ele revela que, inicialmente, escondia sua paixão pela dança dos pais, que não apoiavam a ideia. Com o tempo, o balé se tornou essencial em sua vida. “Frida é mais do que um espetáculo — é um símbolo de superação,” afirma o coreógrafo.
A trajetória de Reginaldo é marcada por conquistas. Ele venceu um concurso de balé russo em São Paulo, ganhou uma bolsa no Balé Bolshoi em Moscou e passou pela Escola Maria Olenewa e pelo Corpo de Baile do Municipal, onde se destacou como solista. Sua carreira na Europa o consolidou como um renomado coreógrafo, atualmente no Salzburg Landestheater, na Áustria.
Oliveira vê a dança como um importante cartão de visita do Brasil no exterior. “O país exporta mais bailarinos do que jogadores de futebol,” destaca. Para ele, a dança é uma forma de diplomacia cultural, que apresenta ao mundo uma visão do Brasil repleta de movimento, dedicação e paixão.