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Mohammed Sami se destaca como favorito ao Prêmio Turner de Arte no Reino Unido

A exposição em Bradford gera debates sobre identidade na arte contemporânea e destaca a diversidade dos artistas indicados.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Espectador observa a obra "The Hunter's Return" de Mohammed Sami, que recebeu elogios da crítica (Foto: Reprodução)
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  • O Turner Prize, um dos prêmios de arte mais polêmicos da Inglaterra, está em destaque na Cartwright Hall Art Gallery, em Bradford.
  • Entre os quatro indicados deste ano, Mohammed Sami é considerado favorito por críticos, enquanto Nnena Kalu recebe apoio de um deles.
  • Sami, pintor nascido em Bagdá, é elogiado por suas obras que abordam a guerra, como a pintura “Massacre” (2023), que explora memória e conflito.
  • Nnena Kalu, artista autista, cria esculturas com fita adesiva e tecidos, destacando-se pela complexidade física de suas obras.
  • A diversidade dos indicados gerou debates sobre identidade na arte contemporânea, com críticas à ênfase na origem dos artistas.

O Turner Prize, um dos prêmios de arte mais polêmicos da Inglaterra, está em destaque com a exposição dos artistas indicados deste ano na Cartwright Hall Art Gallery, em Bradford. Entre os quatro nomeados, Mohammed Sami se destaca como favorito entre críticos, enquanto Nnena Kalu recebe apoio de um crítico.

Sami, um pintor nascido em Bagdá e residente em Londres, é amplamente elogiado por suas obras que abordam a guerra de maneira sutil. Sua pintura “Massacre” (2023), que retrata uma área pisoteada em um campo de girassóis, foi mencionada por Nancy Durrant, do Times, como uma obra que explora a memória e o conflito. Mark Hudson, do Independent, também destacou que Sami é considerado um forte candidato ao prêmio, com Alastair Sooke, do Telegraph, chamando sua obra “The Hunter’s Return” de “forte e inquietante”.

Por outro lado, Adrian Searle, do Guardian, defende Nnena Kalu, uma artista autista que cria esculturas a partir de materiais como fita adesiva e tecidos. Searle descreveu suas obras como formas que “se elevam ou se enroscam”, ressaltando sua complexidade física. Os outros indicados incluem Rene Matić, um fotógrafo conhecido por suas instalações, e Zadie Xa, que apresenta uma instalação de piso espelhado.

A diversidade dos indicados gerou debates sobre identidade na arte contemporânea. Hudson criticou a ênfase na identidade dos artistas, observando que nenhum dos quatro possui nomes tipicamente britânicos. Apesar disso, ele elogiou a exposição por destacar artistas que retornam ao ato de criar fisicamente. A mostra recebeu avaliações variadas, com Hudson e Searle dando três estrelas, enquanto Sooke atribuiu quatro. Durrant destacou a instalação como um “instantâneo intrigante” do que está acontecendo na arte contemporânea.

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