- Pesquisas do Metropolitan Museum of Art indicam que Johannes Vermeer pode ter escondido um autorretrato em sua pintura “A Maid Asleep”, datada entre 1656 e 1657.
- A análise revelou uma figura sobreposta no fundo da obra, sugerindo a presença de um homem, possivelmente o artista, refletido em um espelho.
- A figura parece estar pintando com a mão esquerda e está obscurecida, dificultando a visualização de seus traços faciais.
- Especialistas argumentam que a mulher retratada pode ser uma modelo e não uma empregada, reforçado pelos adornos luxuosos em sua vestimenta.
- A descoberta oferece uma nova perspectiva sobre a relação de Vermeer com suas modelos e o contexto de sua obra.
Descoberta de Autorretrato em Obra de Vermeer
Pesquisas recentes do Metropolitan Museum of Art indicam que Johannes Vermeer pode ter escondido um autorretrato sob sua famosa pintura “A Maid Asleep”, datada entre 1656 e 1657. A análise revelou uma figura sobreposta no fundo da obra, que sugere a presença de um homem, possivelmente o artista, refletido em um espelho.
A equipe científica do museu identificou que a figura, que parece estar pintando com a mão esquerda, está obscurecida, dificultando a visualização de seus traços faciais. Essa descoberta levanta a hipótese de que a mulher retratada não é uma empregada, mas sim uma modelo do artista. A análise se baseia em comparações com a obra “The Naughty Drummer”, de Nicolaes Maes, que apresenta um espelho refletindo um artista em seu easel.
Implicações da Descoberta
Os especialistas do Metropolitan argumentam que Vermeer, conhecido por seu uso magistral da luz e detalhes, pode ter se inspirado em Maes, cuja pintura foi concluída cerca de um ano antes de “A Maid Asleep”. A presença de adornos luxuosos na vestimenta da mulher, como brincos de pérola e um vestido vermelho, reforça a ideia de que ela não seria uma simples servente.
A teoria proposta pela equipe do Met em 2023 sugere que a figura oculta pode ser um autorretrato de Vermeer, o que adiciona uma nova camada de complexidade à interpretação da obra. Essa descoberta não apenas desafia a visão tradicional da pintura, mas também oferece uma nova perspectiva sobre a relação do artista com suas modelos e o contexto em que trabalhava.