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Aichi Triennale enfrenta guerra, memória e colapso ambiental

Protestos marcam abertura da Aichi Triennale no Japão, que discute guerra, memória e colapso ambiental; obras de Kubo Hiroko e Basel Abbas/Ruanne Abou-Rahme

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Kubo Hiroko's The Lion with Four Blue Hands (2025) ©︎ Aichi Triennale Organizing Committee Photo: ToLoLo studio
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  • A sexta edição da Aichi Triennale, aberta em setembro no Japão, tem o tema A Time Between Ashes and Roses, que aborda guerra, memória e colapso ambiental.
  • A curadoria fica a cargo de Hoor Al Qasimi, a primeira diretora artística não japonesa, com foco na devastação em Gaza e nos impactos ambientais provocados por conflitos.
  • Os protestos na abertura refletiram tensões locais em relação a Israel. A mostra examina traumas de guerras passadas e atuais e a relação entre natureza e destruição.
  • Entre os destaques está a obra The Lion with Four Blue Hands, de Kubo Hiroko, que apresenta tapeçaria com cenas apocalípticas ligadas à memória da bomba atômica de Hiroshima; também chama atenção a instalação de Basel Abbas e Ruanne Abou-Rahme.
  • May amnesia never kiss us on the mouth: Only sounds that tremble through us, de Abbas e Abou-Rahme, combina imagens de celebrações árabes com cenas de ataques militares; o DJ set de Abbas em Nagoya contou com músicos de Ramallah, para desafiar narrativas ocidentais sobre os palestinos. A trienal vai até 30 de novembro.

Na sexta edição da Aichi Triennale, aberta em setembro no Japão, o tema A Time Between Ashes and Roses explora a intersecção entre guerra, memória e colapso ambiental. A curadoria, sob a direção de Hoor Al Qasimi, a primeira não japonesa a assumir o cargo, destaca a devastação em Gaza e os impactos ambientais provocados por conflitos.

Os protestos marcaram a abertura da exposição, refletindo as tensões locais em relação a Israel. A mostra examina traumas de guerras passadas e atuais, além de abordar a relação entre natureza e destruição. Entre os destaques, está a obra The Lion with Four Blue Hands de Kubo Hiroko, que apresenta um tapeçário de cenas apocalípticas, simbolizando a devastação e a memória da bomba atômica em Hiroshima.

Obras em Destaque

Além de Kubo, a instalação de vídeo de Basel Abbas e Ruanne Abou-Rahme também chama atenção. A obra, intitulada *May amnesia never kiss us on the mouth: Only sounds that tremble through us*, combina imagens de celebrações culturais árabes com cenas de ataques militares, criando um contraste poderoso. O DJ set de Abbas em um clube de Nagoya, que incluiu performances de músicos de Ramallah, buscou desafiar as narrativas ocidentais predominantes sobre os palestinos.

A trienal, que se estende até 30 de novembro, é uma plataforma para discutir questões urgentes, como a memória coletiva e a sustentabilidade ambiental, em um contexto de crescente violência e deslocamento. Hoor Al Qasimi enfatiza que o momento é crucial para refletir sobre as consequências das guerras e a necessidade de liberdade para todos os povos.

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