- Sadie Coles abrirá uma casa-moradia em 17 Savile Row a partir de 14 de outubro.
- Maureen Paley já lançou o espaço no antigo estúdio de Wolfgang Tillmans, em 4 Herald Street, na semana passada.
- Stuart Shave Modern Art apresentará uma vitrine dupla em 8 Bennet Street, St James’s, com inauguração marcada para 14 de novembro.
- Mesmo diante de um mercado de arte desafiador, Londres é visto como polo vibrante, com colecionadores vindo especialmente do Oriente Médio e dos Estados Unidos.
- As motivações: Coles busca um espaço com um tom diferente; Paley aproveita um local com significado histórico; Shave pretende consolidar a equipe e priorizar exposições mais longas.
Três renomados galleristas de Londres estão expandindo seus espaços em um momento desafiador para o mercado de arte. Sadie Coles, Maureen Paley e Stuart Shave inauguram novas galerias na capital britânica, demonstrando confiança na resiliência de Londres como um centro artístico internacional.
A partir de 14 de outubro, Sadie Coles abrirá uma casa-moradia em 17 Savile Row, enquanto Maureen Paley já lançou seu espaço no antigo estúdio de Wolfgang Tillmans, em 4 Herald Street. Stuart Shave, por sua vez, apresentará uma vitrine dupla em 8 Bennet Street, St James’s, com abertura marcada para 14 de novembro.
Motivações para a Expansão
Sadie Coles afirma que sua decisão foi baseada em uma busca por um espaço com um tom diferente, já que suas galerias anteriores eram consideradas “brutais”. Para ela, a nova casa-moradia representa uma nova abordagem para os artistas. Maureen Paley, que não planejava expandir, sentiu que a oportunidade de ocupar um espaço com significado histórico era irrecusável.
Stuart Shave, que apenas assinou o contrato de locação há menos de dois meses, destacou que a nova galeria visa consolidar sua equipe, que estava fragmentada, e permitir um foco maior em exposições mais longas e significativas.
O Mercado de Arte em Londres
Apesar das dificuldades enfrentadas pelo mercado de arte no Reino Unido, os galleristas acreditam que Londres continua sendo um polo vibrante. Shave mencionou um aumento no número de colecionadores se mudando para a cidade, especialmente do Oriente Médio e dos Estados Unidos. Para ele, a dinâmica atual e as exposições de museus confirmam a importância de Londres no cenário artístico global.
Paley reforçou a ideia de que Londres possui uma energia duradoura, essencial em diversas áreas culturais, incluindo a arte. Os galleristas concordam que, mesmo em tempos difíceis, Londres se mantém como um centro vital para artistas e colecionadores.
