- A frase Artist-to-Artist da Frieze London destaca artistas emergentes em meio a tensões culturais e censura, com Amy Sherald apresentando seleção de René Treviño.
- René Treviño participa com Regalia, Moscas Brillantes (Rojo) (2025), obra que aborda resistência queer e colonialismo e propõe uma visão de futuro que une culturas.
- A peça central mostra uma figura adornada com penas vermelhas, rendas e strass, sugerindo diálogo entre sociedades e que a união pode ser mais produtiva que a divisão.
- A exposição inclui Ilana Harris-Babou, entre outros artistas, enfatizando solidariedade, comunidade e interações entre Londres, Nova York e Dakar.
- Além de Treviño, aparecem Katherine Hubbard (fotografias sobre conexão com a mãe com demência), Bharti Kher com T. Venkanna (obras sobre gênero e patriarcado) e Abraham Cruzvillegas com Ana Segovia, enfocando identidade e coletividade.
A seção Artist-to-Artist da Frieze London destaca a obra de artistas emergentes em meio a um clima de tensões culturais e censura. Amy Sherald, conhecida por sua crítica à censura, selecionou o artista mexicano-americano René Treviño para apresentar sua obra Regalia, Moscas Brillantes (Rojo) (2025). A peça central discute resistência queer e colonialismo, promovendo uma visão de futuro que une diferentes culturas.
Treviño explica que sua obra, composta por uma figura adornada com penas vermelhas, rendas e strass, propõe um diálogo entre sociedades, sugerindo que a união pode ser mais produtiva que a divisão. “*Vamos trazer nossas ideias juntas e seguir em frente*”, afirma. A exposição também inclui obras de Ilana Harris-Babou, que explora a solidariedade e a comunidade em cidades como Londres, Nova York e Dakar.
Temas Centrais
Além de Treviño, a seção apresenta uma variedade de artistas com propostas que refletem sobre identidade e coletividade. Katherine Hubbard, indicada por Nicole Eisenman, traz fotografias que abordam sua conexão com a mãe, que enfrenta demência. Bharti Kher selecionou T. Venkanna, que apresenta obras delicadas que discutem gênero e patriarcado. Já Abraham Cruzvillegas escolheu Ana Segovia, cujas pinturas desafiam estereótipos masculinos do cinema mexicano.
A Frieze London, ao reunir essas obras e artistas, não apenas celebra a diversidade, mas também propõe um espaço de reflexão sobre as dinâmicas sociais contemporâneas. As vozes emergentes, como as de Treviño e Harris-Babou, destacam a importância da coletividade e da resistência em tempos de divisão.