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A fotografia ganha destaque no Frieze London e além

Frieze London 2025 amplia a presença fotográfica; Pace expõe Peter Hujar e edições limitadas ganham espaço no mercado

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Victoria Miro at Frieze London shows the series In This Space We Breathe (2017-18) by Khadija Saye, who died in the Grenfell Tower fire; Photo: David Owens
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  • A fotografia ganha destaque na Frieze London 2025, com a Pace Gallery exibindo Peter Hujar; edições limitadas variam entre US$ 25 mil e US$ 45 mil, e houve seis vendas no primeiro dia da feira.
  • Hilary Floe, curadora da exposição de Lee Miller na Tate Britain, destaca a necessidade de reavaliar a história da fotografia, exemplo em exibição que vai até 15 de fevereiro de 2026.
  • Grandes galerias passam a investir mais em fotografia: a Gagosian nomeou Joshua Chuang como diretor de fotografia; a David Zwirner deve apresentar imagens íntimas de Diane Arbus com preços entre US$ 40 mil e US$ 90 mil.
  • A fotografia passa a ser mais acessível, com edições da Pace entre US$ 5 mil e US$ 20 mil, atraindo colecionadores de gerações mais jovens.
  • Londres encara desafios frente a Nova York e Paris, consideradas mais consolidadas; Paris Photo é ponte importante, mas James Green, da David Zwirner, afirma que a capital inglesa tem espaço para crescer no mercado de fotografia.

A fotografia, antes marginalizada no mundo da arte, ganha destaque na Frieze London 2025, com exposições que refletem seu crescente reconhecimento. A Pace Gallery, por exemplo, exibe obras do fotógrafo Peter Hujar, famoso por retratar a cena gay de Nova York nas décadas de 1970 e 1980. As impressões limitadas de Hujar, que variam entre US$ 25 mil e US$ 45 mil, foram bem recebidas, com seis vendas apenas no primeiro dia da feira.

O evento destaca a transformação do mercado fotográfico, que tem explorado a relação entre a fotografia e a arte contemporânea. Hilary Floe, curadora da exposição de Lee Miller na Tate Britain, ressalta a importância de reavaliar a história e o legado da fotografia, especialmente em um mundo saturado por imagens. A mostra de Miller, que vai até 15 de fevereiro de 2026, é um exemplo de como a fotografia pode ser vista como uma forma de arte legítima.

Acessibilidade e Novas Oportunidades

O mercado está se adaptando a novas dinâmicas, com galerias como a Gagosian e David Zwirner investindo em fotografia. A Gagosian, por exemplo, nomeou Joshua Chuang como diretor de seu departamento de fotografia, visando expandir sua presença nesse segmento. No próximo mês, Zwirner apresentará imagens íntimas de Diane Arbus, com preços que variam de US$ 40 mil a US$ 90 mil.

Além disso, o acesso à fotografia tem se tornado mais viável para colecionadores, com preços mais baixos em comparação a outras formas de arte. A Pace Gallery destaca que a fotografia é acessível a um público mais amplo, com edições limitadas de obras disponíveis por preços que variam de US$ 5 mil a US$ 20 mil. Isso tem atraído novos colecionadores, especialmente das gerações mais jovens.

Desafios e Perspectivas

Apesar do crescimento, Londres ainda enfrenta desafios em comparação a cidades como Nova York e Paris, onde a fotografia já está mais consolidada. A Paris Photo, por exemplo, é considerada a principal feira de fotografia do mundo. Contudo, James Green, da David Zwirner, acredita que Londres tem espaço para crescer no setor, afirmando que a fotografia pode atrair uma base de colecionadores mais ampla.

Enquanto o mercado evolui, a fotografia continua a ser uma forma de arte que provoca reflexão e engajamento, mantendo-se relevante em um mundo saturado de imagens. O futuro parece promissor, com oportunidades emergindo para artistas e colecionadores em um cenário em constante mudança.

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