- Frieze London 2025 destaca a seção Focus, para galerias com até 12 anos, entre 15 e 18 de outubro, reunindo obras sobre temas sociais e ambientais.
- Arden (Alex Margo Arden) e Luíz Lázaro Matos compõem a dupla notável: Arden apresenta manequins amarrados e mutilados em dioramas sobre a história do trabalho, com pintura de acidentes em filmagens; Luíz Lázaro Matos transforma a baleia beluga encontrada no Rio Tâmisa em mito tropical, em pastel, com referências artísticas que remetem a Jean Cocteau.
- Rim Park explora a anatomia de plantas por meio de esculturas e gravuras, criando formas híbridas que questionam a sobrevivência vegetal em um mundo pós-humano; Lara Fluxà utiliza cabos e substâncias voláteis para discutir catástrofe ambiental, sugerindo fragilidade e beleza.
- Delaine Le Bas apresenta calico crítico ao controle estatal e à injustiça social, incluindo imagem de Branca de Neve; López Llamas encerra a seleção com vídeo multimídia que mescla referências culturais para provocar discussão sobre origens e identidades.
Frieze London 2025 destaca a seção Focus, que reúne galerias com até 12 anos de atuação. A área apresenta obras que exploram temas sociais e ambientais, refletindo a criatividade de artistas emergentes. A feira, que ocorreu entre 15 e 18 de outubro, tornou-se um espaço para a inovação e a crítica social.
Entre os seis stands notáveis da Focus, Alex Margo Arden apresenta uma instalação que utiliza manequins para discutir a história do trabalho. As figuras, antes utilizadas em dioramas, estão amarradas e mutiladas, simbolizando a desconexão entre o trabalho e o espetáculo. A obra é acompanhada por uma pintura que registra acidentes em produções cinematográficas, sugerindo uma reflexão sobre o custo do trabalho.
Luís Lázaro Matos transforma a história de uma baleia beluga encontrada no Rio Tâmisa em um mito contemporâneo. Suas obras em pastel retratam um paraíso tropical, onde a baleia é uma figura central. As composições são ricas em referências artísticas, evocando a sensualidade de Jean Cocteau.
Temas e Materiais
Rim Park explora a anatomia das plantas por meio de esculturas e gravuras, criando formas híbridas que questionam a sobrevivência vegetal em um mundo pós-humano. Lara Fluxà, por sua vez, utiliza cabos e substâncias voláteis para criar obras que refletem sobre a catástrofe ambiental, sugerindo fragilidade e beleza.
Delaine Le Bas apresenta uma instalação de calico que critica o controle estatal e a injustiça social. Suas obras, que incluem uma imagem de Branca de Neve, abordam temas como colonialismo e toxicidade. Enrique López Llamas encerra a seção com um vídeo que mistura referências culturais, questionando nossas origens e identidades.
A seção Focus do Frieze London se destaca como um espaço de reflexão e inovação, onde artistas jovens abordam questões urgentes através de suas obras, contribuindo para o diálogo contemporâneo sobre arte e sociedade.