- Diversas galerias de Nova York celebram marcos históricos: Pace Gallery com 65 anos, Sperone Westwater com 50, Hal Bromm com 50 e Albertz Benda com 10; Lombard e Yancey Richardson marcam 30 e 20+ anos, respectivamente; James Cohan completa 25 anos.
- Sperone Westwater abriu a exposição de aniversário em 5 de setembro; Hal Bromm apresenta a mostra 50: The View From Tribeca, em cartaz até 29 de novembro; Albertz Benda celebra o décimo aniversário com exposição até 18 de outubro; Lombard exibe 30×30 até 25 de outubro; James Cohan revisita 25 anos.
- As celebrações destacam a resiliência do mercado de arte diante de desafios.
- Lições dos fundadores: Jane Lombard observa que oscilações do mercado fazem parte da evolução e ressalta a importância da resiliência ao trabalhar com artistas em contextos políticos desafiadores; Yancey Richardson enfatiza confiar no instinto ao selecionar artistas, evitando decisões influenciadas por pressões externas.
- James Cohan afirma que a experiência com galeristas renomados molda a prioridade aos artistas, e a validação de museus é crucial para uma visão de longo prazo da história da arte.
Recentemente, várias galerias de Nova York estão celebrando marcos significativos, refletindo a resiliência do mercado de arte em meio a desafios. A Pace Gallery, com 65 anos de história, e a Sperone Westwater, que completou 50 anos, são exemplos de longevidade e sucesso. Outras galerias, como Hal Bromm e Albertz Benda, também estão comemorando suas cinco décadas e uma década, respectivamente.
A Sperone Westwater inaugurou sua exposição de aniversário no dia 5 de setembro, enquanto Hal Bromm apresenta a mostra 50: The View From Tribeca, que ficará em cartaz até 29 de novembro. Albertz Benda celebra seu décimo aniversário com uma exposição que vai até 18 de outubro, e a Lombard exibe a coletiva 30×30, que destaca 30 artistas ao longo de 30 anos, até 25 de outubro. James Cohan, que revisita seus 25 anos de atuação, também compartilha aprendizados adquiridos ao longo de sua trajetória.
Lições Aprendidas
Os fundadores dessas galerias têm refletido sobre suas experiências. Jane Lombard, por exemplo, observa que as oscilações do mercado são parte de sua evolução. Ela menciona que a resiliência é fundamental, especialmente ao trabalhar com artistas que enfrentam realidades políticas desafiadoras. Yancey Richardson destaca a importância de confiar em seus instintos ao selecionar novos artistas, enfatizando que decisões baseadas em pressões externas frequentemente resultam em decepções.
James Cohan, que começou sua carreira em 1982, compartilha que a experiência de trabalhar com galeristas renomados moldou sua visão sobre a importância de priorizar os artistas. Ele afirma que a validação de instituições como museus é crucial, pois essas entidades têm uma perspectiva de longo prazo sobre a história da arte.
Essas celebrações não apenas marcam a resistência das galerias, mas também oferecem uma perspectiva de esperança em um cenário que enfrenta incertezas.