- A obra Lúcifer, de Franz von Stuck (1890), ganhou notoriedade por provocar reações intensas desde a criação.
- Foi adquirida pelo Museu Nacional da Bulgária em 1930 e, ao longo dos anos, passou a cercar-se de lendas, como a de ministros bulgares se benzendo ao vê-la.
- Hoje a pintura está na Galeria Nacional de Arte Estrangeira, integrando o acervo museológico contemporâneo.
- A figura de Lúcifer, nua e musculosa, observa o espectador com olhar penetrante, sugerindo uma dualidade entre força e vulnerabilidade ligada ao orgulho e à ambição.
- Em 1968, a Villa Stuck, residência do artista, foi reaberta ao público, contribuindo para a revalorização de von Stuck no cenário artístico.
Franz von Stuck, um ícone do simbolismo, ganhou notoriedade com sua obra Lúcifer (1890), que evoca reações intensas desde sua criação. A pintura retrata o anjo caído de forma enigmática, atraindo tanto admiração quanto temor. Desde a sua aquisição pelo Museu Nacional da Bulgária em 1930, a obra tem sido cercada de lendas, como a de que ministros búlgaros se benzendo ao vê-la.
O quadro, que hoje está na Galeria Nacional de Arte Estrangeira, simboliza orgulho e ambição, refletindo a complexidade do personagem. A figura de Lúcifer, nu e musculoso, observa o espectador com um olhar penetrante, sugerindo uma dualidade entre força e vulnerabilidade. Este aspecto intrigante da obra provoca uma conexão com a experiência humana moderna, onde sentimentos de ambição e conflito interno são universais.
Reações ao Quadro
Histórias sobre a reação de pessoas ao quadro são notórias. Durante uma visita em 1891, o príncipe da Bulgária, Ferdinand I, adquiriu a obra e, ao exibi-la, gerou pânico entre seus ministros, que se benziam ao passar. Essa tradição se perpetuou, com funcionários do gabinete adotando o gesto como proteção, evidenciando o poder simbólico da pintura.
Após décadas de esquecimento, a redescoberta de von Stuck ocorreu em 1968, quando sua residência, a Villa Stuck, foi reaberta ao público. O artista, que faleceu em 1928, agora é reavaliado, e sua obra ressurge como parte fundamental do repertório museológico contemporâneo, destacando sua relevância no cenário artístico atual.