- Art Collaboration Kyoto (ACK) abriu sua quinta edição no Centro Internacional de Conferências de Kyoto e vai até 16 de novembro, trazendo a feira para além do espaço principal da cidade.
- Nesta edição, participam 72 galerias, 36 estrangeiras, um recorde para o evento, com exposições off-site em templos e locais históricos como Kousei-in e Manshu-in.
- A ACK firmou parcerias, incluindo Bangkok Kunsthalle, com a criação da BCK Fellowship para apoiar artistas emergentes, e vem atraindo visitantes de Taiwan, Coreia do Sul e Sudeste Asiático; algumas obras já foram vendidas.
- A fundadora Kayoko Yuki afirma que o ambiente descontraído favorece conexões entre galerias e artistas, em um contexto mais acolhedor; as vendas variam de ¥240.000 a ¥1,2 milhão.
- Desafios incluem vendas mais lentas em algumas galerias japonesas, como ShugoArts, cujos preços ficaram entre R$ 1.000 e R$ 2.000; a diretora Yukako Yamashita aponta a necessidade de coordenação regional para manter Kyoto como referência na região.
Art Collaboration Kyoto (ACK) iniciou sua quinta edição no Centro Internacional de Conferências de Kyoto, que se estenderá até 16 de novembro. Criada em 2021, a feira visa conectar galerias japonesas e internacionais, consolidando-se como um importante ponto de encontro no cenário artístico asiático.
Nesta edição, 72 galerias estão participando, sendo 36 delas estrangeiras, um recorde para o evento. A feira se destaca não apenas pelo número de expositores, mas também pela integração com o patrimônio cultural da cidade. Exposições off-site estão sendo realizadas em templos e locais históricos, como o templo Kousei-in e Manshu-in, onde obras de artistas renomados estão sendo apresentadas.
Parcerias e Vendas
ACK também firmou parcerias com instituições como a Bangkok Kunsthalle, lançando a BCK Fellowship para apoiar artistas emergentes. A feira tem atraído um número crescente de visitantes de Taiwan, Coreia do Sul e outras partes do Sudeste Asiático. As vendas iniciais de obras já começaram, com algumas galerias relatando transações significativas.
A atmosfera descontraída da feira é elogiada por expositores e visitantes. Kayoko Yuki, fundadora da feira, comentou que o ambiente favorece conexões significativas, permitindo que galerias e artistas se apresentem em um contexto mais acolhedor. Vendas de obras variam de ¥240.000 a ¥1,2 milhão, refletindo o interesse dos colecionadores.
Desafios e Oportunidades
Apesar do sucesso, algumas galerias japonesas notaram vendas mais lentas. ShugoArts, por exemplo, vendeu obras com preços entre R$ 1.000 e R$ 2.000, destacando a singularidade da feira em comparação com outros eventos em Tóquio.
A diretora da feira, Yukako Yamashita, observa que a crescente saturação do calendário de feiras na Ásia exige uma coordenação mais próxima entre cidades. ACK busca se estabelecer como um ponto de referência na região, promovendo intercâmbios culturais e experiências únicas que somente Kyoto pode oferecer.