- O Metropolitan Museum of Art prepara a inauguração das Condé Nast Galleries, espaço de quase 12 mil pés quadrados ao lado do Grand Hall, com abertura prevista para a primavera de 2026 e a mostra Costume Art de 10 de maio de 2026 a 10 de janeiro de 2027.
- A proposta é centralizar a moda no museu, promovendo diálogo entre roupas e obras de arte.
- A mudança é considerada uma conquista para Anna Wintour, editora da Vogue e presidente do Costume Institute; o curador Andrew Bolton afirma que é um momento transformador para o departamento e para a moda.
- A exposição Costume Art pretende desafiar noções tradicionais, enfatizando a corporeidade da moda e temas como Corpo Nu, Corpo Clássico, Corpo Idoso e Corpo Grávido.
- A decisão de mudar para as Condé Nast Galleries acompanha o interesse do público por moda em exposições; em 2018, Heavenly Bodies: Fashion and the Catholic Imagination reuniu mais de 1,6 milhão de visitantes.
O Metropolitan Museum of Art se prepara para uma transformação significativa com a inauguração das Condé Nast Galleries, um espaço de quase 12 mil pés quadrados ao lado do Grand Hall. A abertura está prevista para a primavera de 2026, com a exposição *Costume Art*, que ocorrerá de 10 de maio de 2026 a 10 de janeiro de 2027. A iniciativa visa destacar a moda como um elemento central dentro do museu, promovendo a interação entre roupas e obras de arte.
A mudança é uma conquista notável para Anna Wintour, editora da Vogue e presidente do Costume Institute. Segundo Andrew Bolton, curador do instituto, “este é um momento transformador para nosso departamento e para a moda em geral”. A nova galeria buscará estabelecer um diálogo entre vestuário histórico e contemporâneo e as coleções artísticas do museu, reforçando a ideia de que a moda é uma extensão da arte.
Exposição Costume Art
A exposição *Costume Art* promete desafiar convenções curatoriais tradicionais, que costumam apresentar roupas como meros objetos artísticos. Em vez disso, a mostra fará jus à corporeidade da moda, explorando temas como “Corpo Nu”, “Corpo Clássico” e categorias menos convencionais, como “Corpo Idoso” e “Corpo Grávido”. Essas abordagens visam ressoar universalmente com o público, destacando a centralidade do corpo vestido em cada galeria do museu.
A mudança para as Condé Nast Galleries também reflete o crescente interesse do público por exposições de moda. A mostra *Heavenly Bodies: Fashion and the Catholic Imagination*, realizada em 2018, quebrou recordes de público, atraindo mais de 1,6 milhão de visitantes. Max Hollein, diretor do Met, ressaltou a importância de dar à moda o destaque que ela merece dentro do contexto mais amplo da arte. A nova localização do Costume Institute é um passo significativo nessa direção.