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Museu de Antuérpia usa IA para recriar a voz de Magritte

Museu Real de Belas Artes de Antuérpia (KMSKA) usa IA para reproduzir palestra de Magritte de 1938, com áudio em francês, legendas e slides, na mostra Magritte. La ligne de vie, até 22 de fevereiro de 2026

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
“Technology can help explain stories that otherwise wouldn’t be told” Courtesy of KMSKA. Photo: Sanne De Block
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  • O Museu Real de Belas Artes de Antuérpia (KMSKA) recriou, com uso de inteligência artificial, a palestra de 1938 do artista René Magritte e disponibilizou a reprodução em áudio para os visitantes.
  • A apresentação não foi gravada na época; slides e textos foram transcritos por Marcel Mariën, amigo do surrealista, e agora podem ser vistos na exposição Magritte. La ligne de vie.
  • A leitura em áudio está em francês, com legendas em inglês e holandês, e a mostra fica em cartaz até 22 de fevereiro de 2026.
  • A mostra organiza o conteúdo por temas — títulos, corpo, colagens, palavras e imagens — e permite ouvir Magritte em sua própria voz, com a produção técnica desenvolvida ao longo de meses.
  • Curadoria fica a cargo de Lisa van Gerven e Xavier Canonne; Veerle De Meester destaca o valor da IA para contar histórias não reveladas pela obra tradicional.

O Museu Real de Belas Artes de Antuérpia (KMSKA) recriou a palestra de 1938 do artista surrealista René Magritte utilizando inteligência artificial (IA). A apresentação, que não foi gravada na época, agora pode ser ouvida pelos visitantes em francês, acompanhada de legendas em inglês e holandês, na exposição Magritte. La ligne de vie, que ficará em cartaz até 22 de fevereiro de 2026.

Magritte, conhecido por sua aversão a discutir sua obra, falou publicamente apenas três vezes, sendo a palestra no KMSKA a mais significativa. O museu possui os slides e textos da apresentação, transcritos por Marcel Mariën, um amigo e colega surrealista. A equipe técnica do KMSKA trabalhou meses para reconstruir a voz do artista a partir de entrevistas gravadas, resultando em uma reprodução que impressionou até mesmo amigos próximos de Magritte, como André Bosmans.

Exposição Interativa

A exposição não se limita a uma narrativa cronológica, mas se organiza em torno de temas centrais da palestra de Magritte, como títulos, corpo, colagens, palavras e imagens. A curadora Lisa van Gerven, junto com o especialista em surrealismo Xavier Canonne, estruturou a mostra de forma a proporcionar uma experiência única, permitindo que os visitantes ouçam Magritte em sua própria voz.

A gerente da exposição, Veerle De Meester, destaca que a utilização de IA traz um valor significativo à mostra, já que a tecnologia pode ajudar a contar histórias que, de outro modo, não seriam reveladas. Essa inovação é vista como um passo importante na evolução das exposições, especialmente em um contexto onde a tecnologia se torna uma aliada na arte.

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