21 de jul 2025
As 7 'Junk Foods' mais consumidas no Brasil
Nesta segunda feira, se comemora o dia desses alimentos, que serve como aviso para o consumo desenfreado

O salgadinho foi um dos alimentos mais consumidos no Brasil em 2020. - Foto: Divulgação/Srattha Nualsate
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Hoje em dia, é comum chegar em casa cansado e acabar comendo um salgadinho ou preparando um miojo ao invés de preparar uma comida. É rápido, barato e resolve na hora — mesmo que a gente saiba que não é a opção mais saudável.
Pois saiba que essas comidas tem um nome, e são as chamadas "junk foods", ou seja, “comidas-lixo” em uma tradução literal. São alimentos ultraprocessados, cheios de calorias, açúcar, gordura, sal e aditivos, mas com pouco ou nenhum valor nutricional. Ou seja, são feitos para agradar o paladar e facilitar o consumo — mas estão longe de ser saudáveis.
Nesta segunda-feira (21), é comemorado em alguns lugares o chamado "Dia da Junk Food" — uma data em que muita gente aproveita para “chutar o balde” e se permitir comer o que normalmente evita. Apesar de divertida, a data também serve de alerta: esse tipo de comida, por mais prática e gostosa que pareça, pode trazer riscos quando consumido em excesso.
Pensando nisso, listamos as 7 junk foods mais consumidas no Brasil — pra você refletir um pouco sobre seus hábitos alimentares e ver se anda exagerando, como boa parte da população.
1. Margarina
No topo do ranking temos uma das queridinhas dos cafés da manhã e da tarde, a margarina está na mesa de cerca de 42% da população adulta brasileira. Muita gente usa como substituta da manteiga, passando no pão ou usando no preparo de receitas. Ela é feita basicamente de gorduras vegetais misturadas com água.
Antigamente, era conhecida por conter gordura trans, considerada prejudicial ao coração. Mas isso mudou: desde 2023, o Brasil proibiu o uso da gordura hidrogenada, e hoje a maioria das marcas usa outro processo (chamado interesterificação) que não forma gordura trans em grande quantidade, o que a torna um pouco mais segura — mas continua longe de ser saudável.
2. Refrigerante
Muito popular nas festas e no almoço de domingo, o refrigerante é consumido por cerca de 27% dos adultos brasileiros. Seja com ou sem açúcar, essas bebidas gaseificadas fazem parte do dia a dia de muita gente.
O Brasil, aliás, está no top 10 dos países que mais tomam refrigerante no mundo, com uma média de 114,6 litros por pessoa por ano, segundo dados de 2018. Mas é bom ficar de olho: o consumo frequente pode aumentar os riscos de obesidade, diabetes e problemas no coração.
3. Embutidos
Salsicha, mortadela, linguiça, presunto, esses itens estão presentes no café da manhã, no cachorro-quente e até na merenda escolar. No Brasil, cerca de 26% da população adulta consome embutidos.
Eles são carnes que passam por processos como cura, defumação ou adição de conservantes para durar mais e ficar mais saborosas. O problema é que muitos desses produtos contêm nitritos e nitratos, substâncias que podem se transformar no organismo em compostos ligados ao câncer.
4. Sobremesas industrializadas
Chocolate, sorvete, gelatina...Esses doces prontos fazem parte da rotina de 1 em cada 4 adultos no Brasil. Muita gente recorre a um docinho como forma de recompensa ou para dar energia ao longo do dia. Mas mesmo em pequenas porções, essas sobremesas costumam ter muito açúcar e gordura saturada, o que, em excesso, aumenta o risco de diabetes, obesidade e até câncer.
5. Salgadinho
Práticos, crocantes e quase sempre presentes em frente à TV, aproximadamente 24% dos adultos no Brasil consomem esse alimento. Eles parecem inofensivos, mas costumam ser ricos em sódio e gorduras ruins, que em excesso fazem mal ao coração e à saúde em geral. Na pandemia, em 2020, esses snacks se tornaram ainda mais populares: o consumo subiu de 30% para 35% da população.
6. Bolacha doce
Seja chamada de bolacha ou biscoito, essas guloseimas continuam sendo muito populares no Brasil, consumidas por cerca de 21% dos adultos. Esses produtos ultraprocessados, especialmente os recheados, são cheios de açúcar, gorduras ruins (saturadas e até trans), sal, corantes, aromas e emulsificantes. Uma pesquisa de 2025, publicada no International Journal of Environmental Research and Public Health, mostrou que consumir bolacha recheada regularmente pode reduzir quase 40 minutos de vida saudável a cada porção.
7. Molhos e condimentos prontos
Fechando a lista, estão os molhos e condimentos prontos, como maionese, ketchup e mostarda, consumidos por cerca de 17% dos adultos no Brasil. Eles são usados mais como complemento nas refeições e lanches, mas são feitos com ingredientes como óleos refinados, açúcar, vinagre, conservantes, corantes e emulsificantes, que não são dos mais saudáveis.
Como reduzir o consumo desses alimentos?
Tenha em mente que reduzir o consumo desses alimentos não significa tirá-los totalmente de sua vida, mas sim administrá-los em uma quantia segura. Afinal, muitos são comfort foods — aqueles que a gente gosta de comer de vez em quando e que fazem bem para a mente, mesmo que não sejam os mais saudáveis.
Uma forma de diminuir o consumo desses alimentos é não comprá-los em grandes quantidades. Quando eles estão sempre à mão, fica mais fácil acabar comendo sem pensar. Por isso, evite fazer estoque de refrigerantes, salgadinhos e produtos parecidos na hora das compras.
Outro jeito de reduzir o consumo de junk food é cozinhar em casa, mesmo que seja pouco no começo. Cozinhar ajuda a criar o hábito de realizar essa tarefa, que geralmente envolve comer menos alimentos processados e mais comida natural, que tem menos gorduras ruins e ingredientes que fazem mal à saúde.
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