- Alice Black e Tatiana Cheneviere lançaram a consultoria de arte Black + Cheneviere em Londres.
- O objetivo é promover um colecionismo mais intencional e alinhado a valores pessoais.
- A iniciativa surge após um período de correção no mercado de arte, onde a relação entre colecionadores e artistas se tornou mais distante.
- A consultoria busca restaurar a conexão entre artistas e colecionadores, incentivando decisões de compra mais reflexivas.
- O projeto Art+Aperitivo será introduzido, combinando visitas a galerias e estúdios com encontros informais para discussões sobre arte.
Alice Black e Tatiana Cheneviere, galeristas de Londres, lançaram a Black + Cheneviere, uma consultoria de arte que visa promover um colecionismo mais intencional e alinhado a valores pessoais. O projeto surge em um momento em que o mercado de arte ainda se recupera de uma correção de dois anos, onde a relação entre colecionadores e artistas se tornou mais distante e transacional.
A nova consultoria busca restaurar a conexão entre artistas e colecionadores, incentivando uma abordagem mais reflexiva e menos apressada na construção de coleções. Black e Cheneviere afirmam que, em um mercado descrito como “de compradores”, os colecionadores estão se tornando mais seletivos e levando mais tempo para tomar decisões de compra. A proposta da B+C é oferecer uma alternativa ousada ao consultor de arte convencional, promovendo um engajamento mais profundo e significativo com a arte.
As fundadoras destacam que o colecionismo deve ser uma prática que reflita valores pessoais e uma mentalidade de patrocínio, onde as relações entre colecionadores e artistas são sustentadas e recíprocas. A B+C se posiciona como parte de um movimento geracional que busca um engajamento mais ativo e consciente no mundo da arte, afastando-se da visão de arte como mera mercadoria.
Além disso, a B+C introduzirá o projeto Art+Aperitivo, que combina visitas a galerias e estúdios com encontros informais, promovendo um espaço acessível para discussões significativas sobre arte. As fundadoras acreditam que essa abordagem ajudará a abrir portas para novos participantes no ecossistema artístico, que muitas vezes se sentem excluídos.
Por fim, Black e Cheneviere convidam os colecionadores a refletirem sobre suas motivações e a considerarem como podem apoiar artistas e instituições de maneira mais significativa. A B+C busca redefinir o papel do colecionador no século XXI, promovendo uma cultura de engajamento que vai além da simples compra e venda de obras de arte.