- O Dead Fish, banda de hardcore brasileira, celebra 35 anos de carreira.
- O vocalista Rodrigo Lima participa do festival I Wanna Be Tour 2025, que começa em 21 de outubro.
- Rodrigo destaca a importância da música independente e a necessidade de reconhecer as gerações no rock.
- Ele desmente rumores sobre um convite para o programa Altas Horas, afirmando que nunca houve contato.
- O vocalista enfatiza a importância de compartilhar conhecimento entre gerações e a diversidade na arte.
O Dead Fish, uma das bandas mais icônicas do hardcore brasileiro, celebra 35 anos de carreira com uma nova participação no festival I Wanna Be Tour 2025, que começa neste sábado, 21 de outubro. O vocalista Rodrigo Lima compartilhou sua visão sobre a música independente e a importância de reconhecer as gerações no rock.
Em entrevista, Rodrigo destacou que a banda sempre se manteve fiel a um discurso questionador, mesmo quando não se encaixava no mainstream. Ele afirmou que, apesar das mudanças no cenário musical, o grupo aprendeu a “surfar a onda” e a se adaptar, mantendo sua essência. “A música sempre foi muito questionadora e conseguimos entender isso”, disse.
Rodrigo também comentou sobre rumores de que a banda teria recusado um convite para se apresentar no programa Altas Horas, desmentindo a história e ressaltando que nunca houve contato. Ele acredita que a música independente deve ser celebrada e que há espaço para todos os gêneros, enfatizando a interseccionalidade nos festivais.
Reflexões sobre a Carreira
Ao refletir sobre sua trajetória, Rodrigo mencionou que o Brasil é “o país do esquecimento” e que é fundamental não cair no ostracismo. Ele vê o festival como uma oportunidade de celebrar a história do rock e dar espaço a novas vozes. “Se você não sabe de onde veio, vai se esquecendo de você mesmo”, afirmou.
O vocalista também expressou sua felicidade em viver um momento histórico da música brasileira, que, segundo ele, é um pilar de resistência cultural. Rodrigo destacou a importância de compartilhar conhecimento entre gerações e de não se prender a rótulos, defendendo a diversidade da arte no país.
Em um tom mais leve, Rodrigo brincou sobre as comparações físicas com o falecido Dinho, dos Mamonas Assassinas, e agradeceu os elogios, mas destacou que é mais frequentemente comparado a Keith Morris. A banda continua a se reinventar, mantendo sua relevância e contribuindo para a cena musical brasileira.