- Aaron Cometbus, criador do fanzine “Cometbus”, acompanhou o Green Day em turnês nos anos 90, mas se afastou antes do sucesso global da banda.
- Em 2010, o baixista Mike Dirnt convidou Cometbus para uma turnê pela Ásia, resultando no livro “Na China com o Green Day?!!”.
- A obra, publicada pela Editora Terreno Estranho, contém 176 páginas sobre a turnê, que passou por Tailândia, Cingapura, Coreia do Sul e Japão, com uma parada em Hong Kong.
- Cometbus mistura relatos de viagem com reflexões sobre a evolução da banda e aborda momentos de solidão e tédio na estrada.
- O autor critica a transformação da banda, que passou a ter uma grande equipe e faturar milhões, e se desculpa por suas críticas anteriores ao grupo.
Aaron Cometbus, famoso por seu fanzine “Cometbus”, acompanhou o Green Day em turnês nos anos 90, mas se afastou antes do sucesso global da banda. Em 2010, o baixista Mike Dirnt convidou Cometbus para uma turnê pela Ásia, resultando em um livro que narra suas experiências.
Na China com o Green Day?!!, lançado pela Editora Terreno Estranho, traz 176 páginas de relatos sobre a turnê de 2010, que incluiu países como Tailândia, Cingapura, Coreia do Sul e Japão. O título é um pouco enganoso, já que a única parada na China foi em Hong Kong. Cometbus mistura diário de viagem com reflexões sobre o passado e a evolução da banda.
O autor descreve os bastidores das turnês de grandes bandas, incluindo a equipe de 70 pessoas que acompanhava o Green Day. Ele também aborda momentos de solidão e tédio na estrada, além de um acerto de contas com a banda, já que havia criticado o grupo por se afastar do espírito punk. Cometbus se desculpa e explica suas motivações.
O livro revela um paradoxo: como jovens que pregavam o “faça você mesmo” agora excursionavam com grandes equipes e faturavam milhões. Cometbus relata que, em turnê, os membros da banda eram seus companheiros de café, mas em Nova York, representavam um “monstro aterrorizante”.
Com um tom sarcástico e uma narrativa envolvente, Cometbus compartilha histórias curiosas, como polvos sendo comidos vivos e as dinâmicas de grupos de homens jovens longe de casa. A obra, traduzida por Álvaro Dutra, é uma leitura imperdível para os fãs do Green Day, oferecendo uma visão íntima de uma época em que a banda se tornava um ícone mundial.