- O musical “Músicas que fiz em seu nome”, com Laila Garin, estreia no Teatro Adolpho Bloch, no Rio de Janeiro, no dia 17 de outubro.
- A trama segue Leide Milene, que busca apagar memórias dolorosas antes do casamento, questionando a influência das experiências na identidade.
- A peça apresenta o Miracle Former, um procedimento que promete eliminar lembranças ruins.
- A comédia é escrita por Laila Garin e Tauã Delmiro, com direção musical de Tony Lucchesi e consultoria da filósofa Viviane Mosé.
- O espetáculo inclui dezoito canções de diversos gêneros da música brasileira, promovendo uma reflexão sobre dor, alegria, liberdade e controle social.
O musical “Músicas que fiz em seu nome”, estrelado por Laila Garin, estreia no Teatro Adolpho Bloch, no Rio de Janeiro, no dia 17 de outubro. A peça aborda a busca da protagonista, Leide Milene, por apagar memórias dolorosas antes do casamento, questionando a influência das experiências na formação da identidade.
A trama gira em torno do Miracle Former, um procedimento inovador que promete eliminar lembranças ruins. Leide acredita que, ao se submeter a essa técnica, se tornará uma nova mulher, livre de angústias passadas. No entanto, a peça levanta questões sobre a autenticidade da vida ao tentar reescrever a própria história. “Nossas lembranças formam a base da nossa personalidade”, afirma o diretor Gustavo Barchilon.
A comédia, escrita por Laila Garin e Tauã Delmiro, conta com a direção musical de Tony Lucchesi e consultoria da filósofa Viviane Mosé. A obra é inspirada em uma reflexão de Mosé sobre a necessidade de sentir e lidar com as emoções, em vez de anestesiá-las. “Sentir muito e cada vez mais é a condição para uma vida mais ética e sustentável”, destaca a autora.
O repertório do espetáculo inclui 18 canções de diversos gêneros da música brasileira, que ajudam a contar a história de Leide. Laila, além de atuar, faz sua estreia como autora e expressa entusiasmo pela parceria com Barchilon. “A diversidade de ideias e estilos é o que torna nosso trabalho excitante”, comenta a atriz.
O musical promete ser uma experiência intensa, convidando o público a refletir sobre a relação entre dor e alegria, liberdade e controle social. Com um olhar crítico sobre a busca por uma vida sem sofrimento, “Músicas que fiz em seu nome” se apresenta como uma obra que provoca e emociona, reunindo música e reflexão em um só espetáculo.