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Viradouro inova ao usar IA para recriar voz e imagens de Dominguinhos no Carnaval 2026

Vila Isabel e Unidos da Tijuca definem sambas oficiais para o carnaval de 2026, destacando inovações e compositores de diferentes estados

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Dominguinhos do Estácio e Mestre Ciça em imagem gerada por inteligência artificial (Foto: Reprodução)
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  • As finais da disputa de samba-enredo das escolas do Grupo Especial do Rio de Janeiro acontecem neste fim de semana.
  • A Vila Isabel realiza sua final na sexta-feira e a Unidos da Tijuca no sábado, com um enredo em homenagem à escritora Carolina Maria de Jesus.
  • A Viradouro apresenta um samba que utiliza inteligência artificial e a voz do falecido Dominguinhos do Estácio, com autorização da família.
  • A Vila Isabel destaca um samba de André Diniz e Evandro Bocão, que foi bem recebido nas redes sociais.
  • A competição inclui compositores de outras regiões, como a Mangueira, que homenageia a Amazônia, e a Portela, que traz uma composição de Porto Alegre.

Foi iniciada a maratona das finais da disputa de samba-enredo das escolas do Grupo Especial do Rio de Janeiro. Neste fim de semana, a Vila Isabel e a Unidos da Tijuca definirão seus sambas oficiais para o carnaval de 2026. A Vila Isabel realiza sua final nesta sexta-feira, enquanto a Unidos da Tijuca fará o mesmo no sábado, com um enredo que homenageia a escritora Carolina Maria de Jesus.

Entre as inovações deste ano, destaca-se o uso de inteligência artificial em um dos sambas favoritos da Viradouro, que traz a voz do falecido Dominguinhos do Estácio. A música, que narra a história de Mestre Ciça, foi criada por Claudio Mattos e Renan Gêmeo, e a família do artista autorizou a utilização de sua voz. Mestre Ciça expressou sua emoção ao ver essa homenagem, ressaltando a importância do amigo na história do samba.

A Vila Isabel, com um samba assinado pelo professor André Diniz e Evandro Bocão, também se destaca. Diniz, maior vencedor das disputas da escola, afirmou estar otimista com a recepção do samba nas redes sociais. Ele mencionou que a composição foi idealizada ao longo de meses, mas escrita rapidamente.

Expansão das Disputas

As escolas estão ampliando a competição para incluir compositores de outras regiões. A Mangueira, que homenageará a sabedoria popular e a força da Amazônia, conta com sambas de artistas do Amapá, incluindo uma composição feita por três mulheres. A Portela, que celebra o príncipe africano Custódio Joaquim de Almeida, também traz veteranos e uma composição de Porto Alegre para a semifinal.

Rycardo Ortiz, um dos compositores gaúchos, decidiu deixar seu emprego como segurança para se dedicar ao samba. Ele expressou seu sonho de vencer na Portela, a maior campeã do carnaval carioca. A Grande Rio, por sua vez, selecionou um samba de Pernambuco que celebra o Manguebeat, destacando a importância desse movimento cultural.

As finais das escolas de samba prometem ser um espetáculo de criatividade e emoção, com uma diversidade de vozes e histórias que refletem a riqueza da cultura brasileira.

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