- A indústria de eventos ao vivo está em crescimento, com previsão de aumento de 7,2% até 2030.
- Executivos da Live Nation e da Smith Entertainment destacaram a demanda por experiências presenciais durante a conferência Game Plan da CNBC.
- Um novo distrito de entretenimento será criado em Salt Lake City, com capacidade para 100 a 200 eventos anuais, incluindo jogos da NBA e NHL.
- A receita de turnês de artistas, como Beyoncé, já supera a de streaming, refletindo a importância dos shows ao vivo.
- O custo de ingressos para shows subiu 3,4% em agosto, enquanto os ingressos para eventos esportivos tiveram uma leve queda de 0,5%.
Executivos da Live Nation e da Smith Entertainment, Michael Rapino e Ryan Smith, respectivamente, destacaram o crescimento da indústria de eventos ao vivo em um contexto pós-pandemia. Durante a conferência Game Plan da CNBC, afirmaram que a demanda por experiências presenciais é crescente e inegável. Rapino enfatizou que eventos ao vivo proporcionam uma conexão única, permitindo que as pessoas deixem de lado suas preocupações por algumas horas.
O setor de música ao vivo deve crescer a uma taxa anual composta de 7,2% até 2030, impulsionado principalmente por gerações mais jovens, como millennials e a geração Z. Smith, que adquiriu o Utah Jazz em 2020 e lançou uma nova franquia da NHL em 2024, observou que a indústria esportiva se assemelha a empresas de mídia, com eventos diários que atraem grandes públicos.
Novos Projetos em Salt Lake City
Ambos os executivos estão apostando em Salt Lake City como um mercado promissor. Eles anunciaram um novo distrito de entretenimento no centro da cidade, que deve abrigar entre 100 e 200 eventos anuais, incluindo jogos da NBA e NHL, além de grandes shows. Smith afirmou que o impacto econômico desse projeto pode ser imenso, potencialmente atraindo um milhão de visitantes ao centro da cidade.
Rapino também abordou a evolução econômica da música, destacando que a receita de turnês agora supera a de streaming. Ele mencionou que artistas como Beyoncé dependem fortemente de shows ao vivo para sua renda, com turnês exigindo logística complexa. Apesar do aumento nos preços dos ingressos, Rapino argumentou que os shows ainda são mais acessíveis do que eventos esportivos, onde os preços podem ser exorbitantes.
Futuro da Indústria
O custo de ingressos para shows e cinemas subiu 3,4% em agosto, superando o aumento médio de 2,9% do índice geral de preços. Em contrapartida, os ingressos para eventos esportivos tiveram uma leve queda de 0,5%. Rapino e Smith também mencionaram que a tecnologia, como sistemas de bilhetagem baseados em inteligência artificial, pode facilitar a compra de ingressos no futuro, melhorando a experiência do consumidor.