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‘Uso da Foto’ é lançado no Brasil com inspiração em registros de roupas antes do sexo

Annie Ernaux e Marc Marie exploram memória e amor em imagens e textos, revisitando experiências marcantes da vida da autora.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
'O Uso da Foto' e mais: a memória na literatura de Annie Ernaux (Foto: Reprodução)
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  • Annie Ernaux, autora francesa e vencedora do Prêmio Nobel de Literatura em 2022, lança o livro “O Uso da Foto”, coescrito com Marc Marie.
  • A obra chega às livrarias brasileiras em 23 de setembro e combina textos e fotografias.
  • O livro explora temas como memória e desejo, revisitando experiências marcantes da vida de Ernaux e Marie.
  • As fotografias, que mostram roupas espalhadas pela casa, dialogam com os textos e abordam questões como enfermidade e memórias da infância de Marie na Bélgica.
  • “O Uso da Foto” se junta ao catálogo já aclamado de Ernaux, reafirmando sua importância na literatura contemporânea.

Annie Ernaux, autora francesa e vencedora do Prêmio Nobel de Literatura em 2022, lança O Uso da Foto, coescrito com Marc Marie. O livro, que chega às livrarias brasileiras em 23 de setembro, combina textos e fotografias, explorando temas como memória e desejo.

A obra surge em um contexto de reflexão sobre a vida e as relações. Ernaux e Marie, que iniciaram um romance em 2003, capturaram momentos íntimos através de fotografias de roupas espalhadas pela casa, criando um diálogo entre imagem e texto. Essas imagens, apresentadas em cores, servem como um testemunho da vida e do amor, enquanto abordam questões como a enfermidade e as memórias da infância de Marie na Bélgica.

Ernaux, conhecida por seu estilo autobiográfico, revisita suas experiências passadas em obras como *Memória de Menina*, onde narra sua primeira experiência sexual aos 17 anos. Em *Paixão Simples*, a autora explora a intensidade de um amor avassalador, enquanto em *Os Anos*, ela mescla memórias pessoais com eventos históricos, criando uma crônica única de seu tempo.

O Uso da Foto promete ser mais um marco na carreira de Ernaux, que continua a tocar os leitores com suas reflexões profundas sobre a vida e a memória. A tradução é de Mariana Delfini, e a obra se junta a um catálogo já aclamado, reafirmando a importância da autora na literatura contemporânea.

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