- Jimmy Kimmel retornou ao programa Jimmy Kimmel Live! em 23 de setembro, após uma suspensão de uma semana.
- A suspensão ocorreu devido a comentários controversos sobre a morte do ativista conservador Charlie Kirk, gerando pressão do governo Trump e da Comissão Federal de Comunicações (FCC).
- No seu retorno, Kimmel fez um monólogo emocional, defendendo a liberdade de expressão e criticando Trump.
- O programa alcançou uma audiência de 6,3 milhões de espectadores, triplicando os números habituais, e teve 26 milhões de visualizações em plataformas digitais.
- A polêmica levantou debates sobre liberdade de expressão e censura na mídia, com Trump criticando a decisão da ABC de reintegrar Kimmel.
Jimmy Kimmel retorna ao ar após polêmica e atinge recorde de audiência
Jimmy Kimmel voltou a apresentar seu programa, Jimmy Kimmel Live!, na terça-feira, 23 de setembro, após uma suspensão de uma semana. A decisão da ABC de retirar o programa do ar ocorreu após comentários controversos do apresentador sobre a morte do ativista conservador Charlie Kirk. A pressão do governo Trump e do presidente da FCC, Brendan Carr, levou à suspensão.
O retorno de Kimmel foi marcado por um monólogo emocional, onde ele defendeu a liberdade de expressão e criticou Trump. O programa alcançou uma audiência impressionante de 6,3 milhões de espectadores, triplicando os números habituais. O episódio também teve 26 milhões de visualizações em plataformas digitais, como YouTube e Hulu.
Durante seu monólogo, Kimmel expressou seu agradecimento aos apoiadores e destacou a importância de um discurso livre. Ele afirmou que nunca teve a intenção de zombar da morte de Kirk, enfatizando que suas palavras poderiam ter sido mal interpretadas. O apresentador também criticou a censura e a pressão política sobre a mídia, afirmando que isso é um ataque aos valores americanos.
Reações e críticas
A suspensão de Kimmel gerou um intenso debate sobre a liberdade de expressão nos Estados Unidos. O ex-presidente Trump, em suas redes sociais, criticou a decisão da ABC de reintegrar Kimmel, questionando a audiência do programa e chamando-o de “lixo Democrata”. Trump também insinuou que a emissora poderia enfrentar consequências por sua decisão.
Kimmel, por sua vez, não se intimidou e continuou a criticar Trump durante seu retorno. Ele ressaltou que a tentativa de silenciá-lo acabou resultando em um aumento significativo de audiência. O apresentador também fez referências a comediantes que enfrentam censura em outros países, destacando a sorte dos americanos em poder se expressar livremente.
A controvérsia em torno de Kimmel e seus comentários sobre Kirk trouxe à tona questões sobre a retórica política e suas consequências, além de evidenciar a tensão entre liberdade de expressão e pressão política na mídia atual.