- Durante o Glastonbury deste ano, Bobby Vylan liderou cânticos pró-Palestina e contra a IDF, recebendo críticas do Primeiro-Ministro Keir Starmer, que chamou a fala de discurso de ódio inaceitável; a dupla foi alvo de investigação policial e teve vistos para os EUA cancelados, ficando afastada de festivais.
- Vylan participou do The Louis Theroux Podcast, gravado em Londres, e manteve a defesa da fala, dizendo que repetiria o chant; afirma que não se arrepende, pois a violência em Gaza é o foco; o episódio será disponibilizado em breve.
- O rapper sustenta que o que importa são as condições que permitem o chant existir, destacando que a população palestina enfrenta mortes em taxas alarmantes e que a discussão envolve a interpretação do chant.
- A repercussão do caso continua gerando debates sobre liberdade de expressão e consequências de manifestações públicas, com Vylan mantendo sua posição.
Durante o festival Glastonbury deste ano, o rapper Bobby Vylan gerou polêmica ao liderar o público em gritos de apoio à Palestina e contra as Forças de Defesa de Israel (IDF). O ato provocou uma onda de críticas, incluindo uma declaração do Primeiro-Ministro britânico, Keir Starmer, que classificou a ação como “um discurso de ódio inaceitável”. Além disso, a dupla foi alvo de uma investigação policial e teve seus vistos para os Estados Unidos cancelados, resultando no afastamento de festivais programados.
Recentemente, Vylan participou do *The Louis Theroux Podcast*, onde reafirmou sua posição sobre o episódio. O rapper declarou que não se arrepende de suas palavras e que, se tivesse a oportunidade, repetiria o chant. “Eu não estou arrependido, mesmo com a reação que enfrentei. Isso é mínimo comparado ao que as pessoas na Palestina estão passando”, afirmou. O episódio do podcast, gravado em Londres, será disponibilizado ao público nesta semana.
Enfoque na Violência em Gaza
Vylan enfatizou que o foco deve ser a violência em Gaza e as condições enfrentadas pelo povo palestino. Ele argumentou que a verdadeira questão não é o chant em si, mas as circunstâncias que possibilitaram que ele ocorresse. “O que importa são as condições que permitem que esse chant exista. O povo palestino está sendo morto em taxas alarmantes,” ressaltou. A discussão sobre a interpretação do chant também foi abordada, onde Vylan minimizou sua importância diante da gravidade da situação na região.
A repercussão do ocorrido em Glastonbury continua a gerar debates sobre liberdade de expressão e as consequências de se manifestar em público. Vylan, por sua vez, mantém sua posição firme, apoiado por pessoas que se identificam com sua mensagem.