- Performa chega à sua 20ª edição em Nova York, com oito comissões, a maioria de artistas mulheres, incluindo Aria Dean, Camille Henrot e Lina Lapelytė; a curadora RoseLee Goldberg afirma que a seleção não é uma declaração feminista, apenas uma escolha por relevância.
- Entre as novidades estão “The Double”, de Ayoung Kim, que utiliza captura de movimento para explorar o conceito de duplos digitais.
- Também estreia “War Songs”, de Diane Severin Nguyen, reunindo um supergrupo para reinterpretar canções de protesto da Guerra do Vietnã, mesclando banda de rock ocidental com K-pop.
- O Lithuanian Pavilion traz obras de Augustas Serapinas e Lapelytė, com 270 crianças da Poly Prep School numa apresentação no Federal Hall, recitando sons de animais para promover comunicação interespécies.
- O evento terá o Biennial Hub, espaço multifuncional projetado pela Diller Scofidio + Renfro, aberto ao público, com o Performa Studio e projetos interativos de coreógrafos contemporâneos.
A Performa, bienal de performance de Nova York, chega à sua 20ª edição com uma programação diversificada e inovadora. O evento, que ocorrerá em várias localidades da cidade, contará com oito comissões, sendo a maioria delas de artistas mulheres, como Aria Dean, Camille Henrot e Lina Lapelytė. A curadora e fundadora RoseLee Goldberg destacou que a seleção não foi uma declaração feminista, mas a escolha de artistas que abordam questões relevantes de maneira sutil.
Entre as novidades, destaca-se a performance “The Double” de Ayoung Kim, que utiliza captura de movimento para explorar o conceito de duplos digitais. Outra atração é “War Songs”, de Diane Severin Nguyen, que reunirá um supergrupo musical para reinterpretar canções de protesto da era da Guerra do Vietnã. A proposta envolve a fusão de uma banda de rock ocidental com um grupo de K-pop.
Projetos Inovadores
A presença do Lithuanian Pavilion é um dos pontos altos da bienal, com obras de Augustas Serapinas e Lapelytė. A última, em colaboração com 270 crianças da escola Poly Prep, fará uma performance no Federal Hall, onde as crianças recitarão sons de animais, promovendo uma comunicação interespécies.
Além das comissões, a Performa contará com um espaço multifuncional, o Biennial Hub, que será aberto ao público para eventos e performances diárias. Este espaço, projetado pela Diller Scofidio + Renfro, também abrigará o programa de dança Performa Studio, com projetos interativos de coreógrafos contemporâneos.
A bienal promete ser uma celebração vibrante da performance contemporânea, unindo arte, tecnologia e a participação ativa da comunidade. Com uma programação que valoriza a diversidade e a inovação, a Performa 2025 se estabelece como um marco no calendário cultural de Nova York.